quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meu mundo em preto e branco.



Foto? Não
Cores? Não
Bem... isso aí é parte do trabalho final de Blá Blá Blá de Propaganda (o nome da matéria é gigantesco e deu preguiça de pesquisar).
Eu, eu mesmo era o produto e o cliente era alguém a me empregar. Sem querer fazer propaganda enganosa, refleti eu mesmo em alguns píxels, nenhuma cor e algum tipo de conceito.

"Ninguém é tão pequeno a ponto de não se lembrar. Ninguém é tão pequeno a ponto de se esquecer. Invista em publicidade."

O texto remete a idéia de que nenhuma empresa pode se considerar pequena o bastante a ponto de não investir em publicidade. Assim como uma empresa não pode se achar grande o suficiente para deixar de investir.

As letras crescem e o degradê em cinza se torna mais forte de acordo que vão se aproximando da "publicidade", assim como uma empresa que cresce e se fortalece de forma que utiliza a propaganda. De resto, espaço em branco para reflexão, posicionamento do texto não convencional, informações no canto inferior direito. Coisas do gênero, etc e tal.

Nizan Guanaes batizou sua agência de África porque ele gosta de palavras proparoxítonas. Eu gosto da minha identidade visual em preto e branco porque sou daltônico. Simples assim...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vai você também.

Recebi uma mensagem "repudiando" o título do meu último post. Olha, sem querer ser chato, mas por acaso está escrito Antigo Testamento por aqui?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Malhação, vai tomar no cu.

Não me sinto lá muito orgulhoso ao falar disso, mas posso explicar. Meu tempo é extremamente cronometrado, nos 20 minutos que tenho pro lanche entre o trabalho e a faculdade é justamente na hora da Malhação e, infelizmente, tirar da Globo na minha casa é chamar pra briga. Pois bem...

Malhação é aquilo tudo de ruim que todos conhecemos, péssimo atores em formação, histórias batidas, maniqueísmo, clichês e tudo mais. Mas o pior, pior de tudo mesmo, é essa tentativa de responsabilidade social para com seu público jovem. Me pergunto as vezes quem são os roteiristas, autores e diretores dessa novelinha peba. No mínimo devem ser umas velhinhas com moralidade do século XVIII a níveis estratosféricos. Só pode! Não tem cabimento, por exemplo, um jovem se indignar porque viu sua amiga bêbada, ou ainda ficar abismado porque o amigo fez sexo sem camisinha.

O problema não é tratar de assuntos polêmicos que prejudicam os jovens, mas sim o modo como fazem. Que tal um choque de realidade? Jovens que no mínimo se pareçam ou agem como jovens de verdade e tem vidas como jovens de verdade. Sem essa de cidadãos perfeitos que não bebem álcool, ou que são contra a diminuição da maioridade penal, isso irrita. Bons jovens também ficam bêbados (eu quem o diga), fumam, fazem sexo sem camisinha, brigam.

Malhação, século XXI, acorda pra vida! Ninguém mais se identifica com esses robôs anjinhos transbordando ética e bons valores, e se ninguém se identifica, essa porcaria de responsabilidade social que tentam pregar vai por água abaixo.
Aliás, nem sei o motivo de escrever isso. Quero mais é que essa novela vá pro quinto dos infernos.

Ps. O título de baixo calão é pra mostrar que gente de família também fala palavrão.