Me lembro de ser palmeirense desde 96, convencido por um tio
a torcer e ganhar um uniforme completo do time por isso. Até hoje
espero esse uniforme, mas nunca reclamei de ter adotado o sangue verde. Muito
pelo contrário...
Eu era novo e talvez ainda mais fanático pelo Palmeiras se
comparado a hoje. Me recordo bem dos títulos que comemorei. Paulistão de 96
atropelando todo mundo com recorde de gols, Copa do Brasil com gol no final
contra o Cruzeiro (aliás, minha avó é Cruzeirense,e ao longo da segunda metade
da década de 90 travamos enumeras batalhas contra os mineiros e a rivalidade em
família era gigantesca) e claro, a Libertadores e outros.
Não vou falar de cada jogador ou sobre o jogo (para isso
aconselho a leitura do texto de Alex Cajobi Augusto: http://atorcidacomenta.blogspot.com.br/2012/07/1-seca-de-13-anos-sem-titulos-de-grande.html).
Todos foram guerreiros e honraram aquela camisa com raça e
vontade. Mas quero citar um em especial. Henrique. Esse que mais me deu orgulho ao longo dos quatro últimos jogos do campeonato e fez com que nosso hino fosse não apenas um hino, mas um mandamento.
“Defesa que ninguém passa”