Lost sempre esteve em um patamar acima das outras ao longo de sua história. Por mais que existessem mistérios, viagens no tempo, ursos polares, monstros de fumaça e outras coisas inimaginéveis, o que sempre teve seu papel principal era o ser humano e principalmente, seus problemas psicológicos e sociais.
Como o próprio Jacob (espero que saiba quem seja) disse, todos que estavam lá eram pessoas incompletas, infelizes, “quebradas” e Os 6 anos da série mostraram isso perfeitamente. Seja através de flashbacks ou na realidade da ilha, tudo que estava em evidência era o ser humano tentando sempre se redimir de erros cometidos. De resto, era apenas pano de fundo.
E pra sacramentar, cravar pra sempre Lost nos corações e mente de todos os fãs, a série teve um final que jamais será esquecido. Não apenas pela forte emoção de enfim saber o que aconteceria a todos os sobreviventes do Oceanic, não apenas pelas mortes, reencontros, sofrimento. Não, não. O que fez Lost não poder sair da cabeça de quem acompanhou foram as lacunas deixadas em aberto. Felizmente para uns, infelizmente para outros, o que vemos no final foi algo extremamente reflexivo, não entregando nada mastigado. O que nos fará pensar em seus porquês e “comos” pelo resto da vida. É muito mais mágico cada um refletir como quiser, e agradeço muito ao J.J Abrans também pensar assim.
Novamente o ser humano foi explorado, mas desta vez, fomos nós espectadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário