sábado, 14 de dezembro de 2013

Memória. Se existe uma coisa que eu não entendo nesse mundo, é minha memória. Dia desses ainda quero ir a um neuro alguma coisa para poder me explicar como funciona o armazenamento de informações da minha cabeça.

Vamos a alguns exemplos perturbadores. Tenho 108 bandas de música gravadas no meu HD, e dessas, eu sei de onde conheci todas elas. Talvez não saiba exatamente quem me indicou, mas me lembro da situação, do momento. Muitas delas conheci através de pesquisas, e essas eu sei onde achei. Me lembro de cabeça todas as senhas possíveis e imagináveis que eu venha a usar. Seja números ou frases, eu me lembro. Letras de músicas que eu decorei, jamais me esqueço. Canto todas da Legião Urbana, Cazuza, Gabriel Pensador, Leandro e Leonardo... dentre tudo.

“Ok, oh Rafael, o senhor é dotado de uma memória incrível, parabéns.” Não! Minha memória é uma droga. Se você me fala hoje para eu comprar um caldo de feijão, impossível eu me lembrar amanhã. Telefones? Não decoro nem se digitar 50 vezes. Isso pra mim é o inexplicável. Como me lembro do primeiro momento de 90% das pessoas que conheci, mas não me lembro de comprar o arroz pro almoço de amanhã?