Não é tão simples pensar em um ícone máximo do rock, já que
é o estilo mais rico e ramificado da música. Mas pensar em ousadia, rebeldia,
desdém pelo “moral” e status quo, ou seja, sua essência primordial, é comum
lembrar do Rei Lagarto, Jim Morrison.
Jim foi um ícone e, como todo ícone que se preze, é único.
Não que signifique que é o mais talentoso da história ou o mais bem sucedido, ele
foi um dos únicos únicos de verdade. Daqueles sem precedentes. Não existiu um Doors
antes e nada comparável depois de Jim Morrison. (Isso inclui a tentativa de
tocar a banda sem ele).
Jim vivia em um mundo só seu. Cantava de olhos fechados, não
olhava para as câmeras e nem para o público. A vida autodestrutiva do líder dos
Doors o inspirava nas suas letras. Bebedeira, drogas, mulheres eram berrados no
palco que muitas vezes sequer o via finalizar o show. Era comum Jim sair carregado
de bêbado ou preso pela polícia (facilmente os dois ao mesmo tempo).
Morreu no dia de hoje, 03 de julho de 1971 com a idade de
outros ícones da música, aos 27 anos depois de overdose. Dizem que é pouco, mas
é um daqueles que viveu em 27 anos muito mais do que a maioria com 80.