sexta-feira, 4 de julho de 2014

Jim Morrison - Um único único.


Não é tão simples pensar em um ícone máximo do rock, já que é o estilo mais rico e ramificado da música. Mas pensar em ousadia, rebeldia, desdém pelo “moral” e status quo, ou seja, sua essência primordial, é comum lembrar do Rei Lagarto, Jim Morrison.

Jim foi um ícone e, como todo ícone que se preze, é único. Não que signifique que é o mais talentoso da história ou o mais bem sucedido, ele foi um dos únicos únicos de verdade. Daqueles sem precedentes. Não existiu um Doors antes e nada comparável depois de Jim Morrison. (Isso inclui a tentativa de tocar a banda sem ele).

Jim vivia em um mundo só seu. Cantava de olhos fechados, não olhava para as câmeras e nem para o público. A vida autodestrutiva do líder dos Doors o inspirava nas suas letras. Bebedeira, drogas, mulheres eram berrados no palco que muitas vezes sequer o via finalizar o show. Era comum Jim sair carregado de bêbado ou preso pela polícia (facilmente os dois ao mesmo tempo).

Morreu no dia de hoje, 03 de julho de 1971 com a idade de outros ícones da música, aos 27 anos depois de overdose. Dizem que é pouco, mas é um daqueles que viveu em 27 anos muito mais do que a maioria com 80.