quinta-feira, 16 de junho de 2011

A música do filme. O filme da música

Se você gosta de música e/ou cinema certamente tem sua vida marcada pelo menos uma vez por uma música ou filme. Alguma música te faz lembrar da adolescência, um personagem te lembra uma pessoa do passado, um filme te traz à mente um lugar... Difícil achar alguém que não faça esse “exercício” de memória.

E quando música e cinema se unem? Você ouve uma canção no filme e aquele momento da sua vida fica marcado pra sempre e os dois ficam interligados de forma que você ouve a música e se lembra do filme e não consegue assistir sem cantarolar.

Escolhi essas, em que a música se encaixa perfeitamente no conceito do filme e ambos me trazem um turbilhão de lembranças:

Twist and Shout – Beatles (Filme Vivendo a Vida Adoidado)
Um filme clássico adolescente dos anos 80 com uma música que marcou a juventude dos anos 60. Confesso que comecei ouvir Beatles a partir desse filme.



Down to Earth – Peter Gabriel (Filme Wall-E)
De longe a animação mais fantástica que já vi. Com créditos finais ao som desse gênio chamado Peter Gabriel.



Stop Crying Your Heart Out – Oasis (Filme Efeito Borboleta)
Esse final dispensa comentários



Where Is My Mind? – Pixies (Filme Clube da Luta)
Depois de descobrir realmente o segrede de Clube da Luta, Pixies pergunta “Onde está minha mente?” E eu vendo aqueles prédios desabarem, repondo que não sei. Realmente não sei.



Celine Dion – Go On (Filme Titanic)
Brincadeira =)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Belo, belo monte.



Creio que jamais conseguirei me expressar falando como faço escrevendo. Não é nenhum defeito de fabricação ou dádiva divina, é só uma característica mesmo. Queria falar bem, mas não consigo. A vida segue.

Em um debate na oficina “desinstitucialização”, tomei o microfone e disse pouco do que pensava sobre um tema bastante complexo. A construção da Usina Belo Monte (se não sabe do que se trata, informe-se). Não por coincidência, na platéia havia alguns índios que participavam de outras atividades e puderam opinar na nossa oficina. Depois de muito discurso socialista pré-programado e certa comoção indígena prestes a perder sua terra, pedi o microfone e com muita tremedeira expus minha opinião.
Contrariando vários colegas de lá, que diziam que a minoria capitalista que só quer explorar a população se sobressaia sobre a maioria “do bem” (questionaram até o nome “Belo Monte”. Por favor, ninguém é criança pra desconhecer o papel do marketing nessas horas), assim como outros que chamavam o que temos de defesa do meio ambiente de “falsa conscientização ambiental”, defendi a idéia de que o que vivemos na atualidade não pode ser tratado como uma falsa conscientização ambiental, ao passo que, se voltarmos 40 anos o progresso era sinônimo de desmatamento e que nosso governo dava o dobro de terra que uma pessoa desmatasse na Amazônia. Estamos longe sim, anos luz de um país ambientalmente sustentável, porém se hoje um índio consegue conversar com um político em plena Câmara dos Deputados e ser aplaudido, é porque algo mudou. E mudou muito.

Se o projeto Belo Monte estivesse pronto há 40 anos, a barragem certamente teria sido construída. Um alagamento gigantesco e sem precedentes seria apenas um efeito colateral irrisório no progresso, índios perderiam suas terras e teriam que tomar territórios das onças do outro lado da mata. E o pior, se achassem ruim, teriam que reclamar com Tupã.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sonhos simples.

Sabe aquele tipo de pessoa que fica feliz com qualquer coisa? É, sou eu. Não significa que eu não almeje crescer na vida, muito pelo contrário, ainda vou ser o primeiro presidente dos Estados Unidos sem nunca ter pisado naquele país.

Eu queria mesmo era ter um tico-tico (aquelas serrinhas de marceneiro), um bom estoque de madeira em compensado e muitos, muitos pregos. Passar dias construindo os móveis para minha casa do jeito que eu quiser. Mas não, não quero ser designer de interiores ou decorador, só quero meter a mão na massa (ou madeira) mesmo. Serrar, martelar o dedo, colar as mãos e ver o resultado pronto. É isso, nada de mais.