quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meu mundo em preto e branco.



Foto? Não
Cores? Não
Bem... isso aí é parte do trabalho final de Blá Blá Blá de Propaganda (o nome da matéria é gigantesco e deu preguiça de pesquisar).
Eu, eu mesmo era o produto e o cliente era alguém a me empregar. Sem querer fazer propaganda enganosa, refleti eu mesmo em alguns píxels, nenhuma cor e algum tipo de conceito.

"Ninguém é tão pequeno a ponto de não se lembrar. Ninguém é tão pequeno a ponto de se esquecer. Invista em publicidade."

O texto remete a idéia de que nenhuma empresa pode se considerar pequena o bastante a ponto de não investir em publicidade. Assim como uma empresa não pode se achar grande o suficiente para deixar de investir.

As letras crescem e o degradê em cinza se torna mais forte de acordo que vão se aproximando da "publicidade", assim como uma empresa que cresce e se fortalece de forma que utiliza a propaganda. De resto, espaço em branco para reflexão, posicionamento do texto não convencional, informações no canto inferior direito. Coisas do gênero, etc e tal.

Nizan Guanaes batizou sua agência de África porque ele gosta de palavras proparoxítonas. Eu gosto da minha identidade visual em preto e branco porque sou daltônico. Simples assim...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vai você também.

Recebi uma mensagem "repudiando" o título do meu último post. Olha, sem querer ser chato, mas por acaso está escrito Antigo Testamento por aqui?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Malhação, vai tomar no cu.

Não me sinto lá muito orgulhoso ao falar disso, mas posso explicar. Meu tempo é extremamente cronometrado, nos 20 minutos que tenho pro lanche entre o trabalho e a faculdade é justamente na hora da Malhação e, infelizmente, tirar da Globo na minha casa é chamar pra briga. Pois bem...

Malhação é aquilo tudo de ruim que todos conhecemos, péssimo atores em formação, histórias batidas, maniqueísmo, clichês e tudo mais. Mas o pior, pior de tudo mesmo, é essa tentativa de responsabilidade social para com seu público jovem. Me pergunto as vezes quem são os roteiristas, autores e diretores dessa novelinha peba. No mínimo devem ser umas velhinhas com moralidade do século XVIII a níveis estratosféricos. Só pode! Não tem cabimento, por exemplo, um jovem se indignar porque viu sua amiga bêbada, ou ainda ficar abismado porque o amigo fez sexo sem camisinha.

O problema não é tratar de assuntos polêmicos que prejudicam os jovens, mas sim o modo como fazem. Que tal um choque de realidade? Jovens que no mínimo se pareçam ou agem como jovens de verdade e tem vidas como jovens de verdade. Sem essa de cidadãos perfeitos que não bebem álcool, ou que são contra a diminuição da maioridade penal, isso irrita. Bons jovens também ficam bêbados (eu quem o diga), fumam, fazem sexo sem camisinha, brigam.

Malhação, século XXI, acorda pra vida! Ninguém mais se identifica com esses robôs anjinhos transbordando ética e bons valores, e se ninguém se identifica, essa porcaria de responsabilidade social que tentam pregar vai por água abaixo.
Aliás, nem sei o motivo de escrever isso. Quero mais é que essa novela vá pro quinto dos infernos.

Ps. O título de baixo calão é pra mostrar que gente de família também fala palavrão.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Descanse um pouco.

Uma pausa de textos gigantescos. Mas não se acostume!
Dois panfletos que fiz. Pelo menos as frentes me agradaram. Sem muita informação e apenas elementos pra atrair a atenção do leitor. Aos poucos vou domando meus clientes.




Um pausa de textos gigantescos. Mas não se acostume...


sábado, 6 de novembro de 2010

Alice no País das Maravilhas - A Guerra Fria que não cicatriza

É incrível como os filmes infantis da Disney trazem consigo nuances em que apenas adultos conseguem absorver e refletir. Mesmo assim nem todos, ou poucos. Histórias sobre mensagens subliminares, inclusive, já foram até admitidas pelos criadores de alguns filmes. Já outras, os teóricos da conspiração adoram acreditar que existem e que a Disney é mais um braço esquemático do governo norte americano com o intuito de transformar crianças em adultos precocemente.

Mensagens subliminares da lado, Alice no País das Maravilhas de Tim Burton traz também não é novidade. O cinema hollywoodiano faz isso há décadas: A luta dos Estados Unidos contra a União Soviética, o Capitalismo contra o Socialismo, e claro, o mal a ser combatido pelo bem. Se na Guerra Fria não houve luta armada declarada, nos filmes o que vemos é luta braçal, sangue, ódio. Em Rocky IV (embora não seja da Disney), em sua luta final contra o soviético Ivan Drago, Rocky (Silvester Stalone) não só representou sua pátria usando um calção listrado e a bandeira ianque, ele era todo o ódio de seu país em aniquilar aquele que era seu inimigo, também prestes a explodir.

25 anos depois, com a Guerra Fria terminada, com o capitalismo mais forte do que nunca e prestes a se tornar eterno e com a União Soviética esfacelada reduzida à Rússia, Alice no País das Maravilhas traz de volta a guerra do bem contra o mal, caracterizando suas alegorias com o intuito de regredirmos e termos alusões de que o bem é o capitalismo estadunidense e o mal, tudo aquilo que vem contra.



O vilão da história é uma rainha má, qual não apenas usa roupas e toda a decoração de sua corte de vermelho (cor da União Soviética), mas tem em seu nome sua cor. A Rainha Vermelha representa todo mal do socialismo a ser combatido, como na guerra fria. Sua corte é um jogo de alegorias representado a falida URSS. Com seus protegidos, meras aberrações rejeitadas pelo mundo e seus súditos que a sustenta (literalmente sustentam, as vezes) são submissos e estão sempre prestes a terem suas cabeças cortadas pelo deslize mais pífio possível, tal qual àqueles que seguem um governo socialista. Um governo onde todos são iguais, mas apenas para os que sequer beliscam os calcanhares dos grandes e poderosos.



A Guerra Fria termina justamente como termina a batalha final de Alice no País das Maravilhas. O gagantesco dragão, assim como a gigantesca União Soviética é derrotado, sua cabeça desce rolando a escada como um tijolo do muro de Berlim. A partir daí, os súdios da Rainha Vermelha não são mais obrigados a lhe obedecer, a final, o bem venceu e era ela quem reinaria dalí pra frente.

Mas a final, se os EUA já venceram a guerra há mais de 20 anos, porque trazer à tona todo esse assunto novamente? Acredito que, como no filme, em que Alice volta para combater o mal, os EUA temem que o ele volte. Não necessariamente como o socialismo, mas como algo ideológico parecido. Tudo isso seria um esforço para que, desde já, a população mundial tome um partido favorável a eles.

sábado, 30 de outubro de 2010

Não ria

O Blog da Michas me fez lembrar que sou especialista em música depressiva. Foi difícil, mas escolhi 10 músicas de 10 bandas diferentes que exploram esse “recurso”.

The Scientist - Coldplay

Pra começar leve, uma baladinha triste.
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Durma Medo Meu - Teatro Mágico
Vai uma brasileira aí? Música dessa talentosíssima banda cujas letras são figuras fáceis em nicks de MSN.
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Tears - Rush
O trio virtuoso canadense não foi muito de compor músicas nesse aspecto, mas bem que podiam...
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Second Love - Pain Of Salvation
Linda balada da banda de um dos maiores músicos do mundo, Daniel Gildonlow
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Vento no Litoral - Legião Urbana
Todos tem suas origens musicais. As vezes ficam com elas pra sempre, as vezes simplesmente deixam de ouvir, outras se envergonham. Volta e meia me pego ouvindo Legião Urbana. Não é algo constante, mas não me envergonho de incluir essa música na lista.
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Are You There - Anathema
Essa música faz parte do álbum que dividiu a vida da banda que faz parte da Trindade Doom-Metal Britânica (Só não sei se os puristas consideram isso ainda). Linda, triste, arrepiante.
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Lacrimosa - Crucifixio
Música de cemitério, de enterro, de qualquer coisa que deixa amargurado. Escolhi ela pra representar a música Gótica que tem por fundamento ser depressiva.
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Videotape - Radiohead
Ok ok. Novidade nenhuma Radiohead numa lista deprê. Mas convenhamos, eles não devem faltar de forma alguma. Difícil foi escolher uma dentre tantas.
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Viorar Vel Til Loftarasa - Sigur Rós
Essa do Sigur Rós foi dificílmo. A banda é um ícone do Post-Rock e tem um arsenal de músicas que rasgam o fundo da alma.
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(A letra da música não trata especificamente desse assunto, mas o clipe traz uma história sobre duas crianças homossexuais e uma cena de beijo entre elas. Fiquei pasmo com a coragem deles)

Cody - Mogwai
Não tive dúvidas pra escolher essa. Dentre verdadeiras obras de arte dessa que também é um dos expoentes do Post-Rock. Uma daquelas canções que facilmente fará refletir sobre o que você faz no mundo. (Torça pra imaginar coisas boas, caso contrário uma avalanche depressiva lhe soterrará).
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Entre o pão e o biscoito.

Não foi uma, nem duas, mas várias reportagens já foram exibidas a respeitos daqueles pobres coitados que ganham a vida e o sustento no lixão que nos faz sentir na pele o que é viver de resto dos outros. Às vezes achando coisas para vender, outras para comer. Você, sentado em sua confortável cadeira acolchoada azul (espero ter acertado a cor de pelo menos 70%) com uma geladeira que te sustentará por semanas sem ser recarregada, não deve fazer idéia do que é isso. Felizmente nem eu (sentado em uma cadeira acolchoada azul). Mas o que sinto nessas eleições é algo parecido.

Escolher entre os dois presidenciáveis nesse segundo turno pra mim é como escolher entre um pão e um biscoito encontrados em um lixão. Ambos embolorados, impregnados de sujeira e parasitas só esperando minha mordida para atacar meu organismo a ponto de não poder fazer nada. A situação me obriga a escolher entre os dois, pois a imensa e burra maioria da população insistiu em comer pão e biscoito, e só existe isso disponível. Mas bato o pé, fico com fome, mas não escolho nenhum dos dois, pois sei que qualquer um me adoecerá. Sei que não fará diferença alguma, pois de uma forma ou de outra, um deles será escolhido pela maioria e todos sofrerão de dor de barriga.

Democracia de merda essa em que o povo não tem o poder de escolher se quer votar ou não.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os “P” da vida – O Marketing de iniciante para patetas

Isso é marketing, aquilo é marketing. Fulano faz isso por marketing. Tal empresa planta árvores por marketing. Na verdade, o senso comum está errado e ao mesmo tempo certo a respeito de marketing. Ao pé da letra, o termo significa “mercadando”. Obviamente essa palavra feia não existe, portanto se usa “mercadologia” pra ficar mais apresentável. Marketing nada mais é que o um imenso (sim, isso foi proposital) estudo e planejamento voltado para a venda de produtos/serviços, manutenção/fortalecimento de marcas e etc. Sim, como todos pensam, marketing pode carregar consigo uma gigantesca enganação para seu consumidor apenas para fazê-lo comprar. Mas não, não é só isso.

O mais básico para se saber sobre marketing é que ele se divide em 4. O famoso mix de marketing, ou 4P’s. Me veio a cabeça o coral da minha sala: Preço, praça, produto e promoção. Sabe, no estilo de Another Brick in the Wall quando as crianças começam cantar: Preço, praça, produto e promoção. Hey, professor, ensine-nos vender!
Pra ilustrar isso, não vou usar um case (Case = caso. Acostume-se com esse estrangeirismo idiota) de sucesso, como vemos por aí. Vou usar algo que é realmente uma puta de uma enganação e que, ao meu ver, não engrena de forma alguma. Mas que ilustra os extremos dos Ps de Marketing.

Tente se lembrar desse comercial:



A poderosa Tekpix. Filma, tira fotos com absurdos 12 megapixels, mp3, mp4, pendrive, webcam, frita ovos, leva o cachorro pra passear...

Olha como é simples ver os 4P nesse caso e como eles são pensados para fazer o consumidor bocó comprar.
Preço: Entrada de 29,90 + 36x39,90 no financiamento bancário.
Praça: É a localização estrategicamente pensada para o ponto de venda. Ela é vendida exclusivamente por telefone e internet, então praça é o Brasil todo. Ela será entregue em casa, então qualquer lugar é praça.
Promoção: As vezes confundido no preço, promoção é toda a comunicação englobada a respeito do produto. Nesse caso, a propaganda de TV. Exaustiva, maçante, digna dos mais chatos e preguentos comerciais com aquele apresentador irritante.
Até aqui, tudo certo. O produto poderia ser um sucesso se dependesse “apenas” desses 3 Ps. Mas...
Produto: Primeiramente, nada descrito na propaganda é mentira. Mas o que o “marketing” faz, nesse caso, é esconder o que realmente essa porcaria de câmera é.
Sim, ela filma. O vídeo sai um lixo, mas filma.
Sim, tem 12 megapixels. Interpolados! Ou seja, ela tira fotos em tamanhos grandes, mas a qualidade da imagem é um lixo.
Sim, ela é mp3 e mp4. Com uma memória interna de 32 mb. Vai ter que comprar um cartão separado, pois não suporta nem 15 músicas e não sobra espaço pra suas fotos.
Sim, ela é um pendrive. Imagina carregar esse trambolho só pra transferir um arquivo.

Portanto, o problema da TekPix não é preço, pois por mais que seja cara em relação a outras muito melhores, ela oferece boas condições para o grande público comprar. Não é praça, pois seu público alvo tem computador em casa e pode comprar pela internet ou telefone. Definitivamente não é promoção. Todo mundo já se cansou de ver aquele apresentador irritante falando Tekpix Tekpix Tekpix Tekpix Tekpix... E por mais que seja irritante, a propaganda funciona, pois todos nós conhecemos de alguma forma a TekPix. Então, o motivo básico para você não ver essa aberração da tecnologia nas mãos de qualquer um é ela mesma. A câmera é ruim, e em um mundo com informações globalizadas, seus defeitos são espalhados e quem busca informações sobre a mesma, acaba esbarrando em opiniões como essa, desse blog.

Eu só queria saber de onde eles tiram a informação que é a filmadora mais vendida do Brasil...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vai diminuindo a cidade...

Quem tem antena parabólica em casa e assiste rede Globo com certa freqüência certamente já deve ter visto alguns vídeos fazendo propaganda sobre diversos estados do Brasil. Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo... Pode até dizer que seja puxação de sardinha pro meu estado, mas os comerciais de Minas Gerais são os que mais conseguem levar a essência do estado para o espectador. No total são 4 diferentes, Paula Fernandes com Seio de Minas, Cesar Menotti e Fabiano com Minas das Violas, Tianastácia com o rock n’ roll Eu Sou Mineiro e a mais fabulosa de todas:

Pato Fu - Simplicidade



É simples, a música fala por si.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

3º Mundo né?

É certo que tamanho não é documento. O Japão e países europeus quem o diga. Porém nossos vizinhos, com décimos do nosso tamanho, espremidos pela Cordilheira dos Andes e pelo Oceano Pacífico mostram mais uma vez que a organização e o preparo são cruciais para um desfecho de sucesso como o tão aclamado caso dos mineiros soterrados.

O Chile aprendeu com sua própria história que para seres humanos sobreviverem em seu território eles teriam de superar cada vez mais desafios e, inevitavelmente, catástrofes. Desde 1570 o país sofre com abalos sísmicos e tsunamis e centenas foram registrados ao longo da história. Desde 1960, ano da pior catástrofe de sua existência, o Chile adota medidas de poupança de fundos para o país não entrar em um colapso financeiro para cobrir o prejuízo causado pelos seus constantes abalos sísmicos.

Em fevereiro 2010, novamente um terremoto assola o Chile, 15% de seu PIB foi o preço a pagar pelo prejuízo. “Estados de catástrofe” anunciados pelo governo, milhares de famílias desabrigadas e 800 mortos. Meses depois, tudo resolvido. A vida volta ao normal, ou quase. Só para comparar, o terremoto no Chile foi 100 vezes maior que o ocorrido no Haiti, que matou 230 mil pessoas e até hoje o país não se reconstruiu.

E no mesmo ano, desde a descoberta dos mineiros sobreviventes a mais de 600 metros, o governo traçou um plano não só para o resgate, mas também do tratamento que tentará trazer de volta a vida quem passou 69 dias dentro de um buraco sem ver a luz do sol. Os mineiros terão até tratamento com psicólogos para saber como se portar diante tanta exposição na mídia.

Eles agiram rápido, conseguiram ajuda certa e imediata. O que o Chile deixa de lição, para nós que podemos ser considerados mais ricos economicamente, é que ser um país de terceiro mundo na América Latina não é motivo pra ser desorganizado ou burocrático.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Site - nathaliafontoura.com.br

Todos os esforços, todas as buscas, todas as gambiarras e improvisos possíveis e inacreditáveis depositados no site da minha talentosíssima eterna "ex-chefa" e amiga.

http://nathaliafontoura.com.br/

Layout: Photoshop
Linguagem: PHP e MySQL
Estruturação: Tableless (CSS)

Área de administração com inclusão de fotos, depoimentos e cadastro de área de clientes.

Sim, ela merece.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

E as dúvidas eclodem.

Em 2007-2008 eu estudei Comunicação Social em uma faculdade particular. De 2009 pra cá estudo em uma estadual. Pra quem olha de fora, a diferença se dá apenas pelo fato de uma ser paga, a outra não. De uma ser fácil de entrar, a outra nem tanto. Não é bem assim. Faculdades particulares tem seu ensino voltado ao mercado de trabalho e as públicas visam alimentar seu próprio umbigo formando futuros professores ou pesquisadores. Não é via de regra, mas é excencialmente assim.

Como eu vivi os dois lados, eu ainda penso no que fazer. E pra piorar tudo, participei de um congresso de Comunicação Social (Intercom) onde são expostos artigos sobre trabalhos científicos de pesquisadores das áreas da comunicação. Gostei de alguns trabalhos, boiei completamente em outros. O que mais me interessou foram artigos sobre gestão de marcas, branding, algumas coisas sobre Semiótica... Mas por enquanto nada me tira do caminho da criação, redação ou arte. Só ainda não me toquei, academia ou mercado. Dúvidas...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Meu nome é...

Saudações, meu nome é Universo. Primeiramente gostaria de salientar que não sou aquilo que o homem jamais conseguirá desbravar com seus brinquedinhos caros e que custam alcançar a lua de seu planeta. Nada de buracos negros, poeira cósmica ou asteróides. Sou bem maior, mais misterioso e indecifrável. Eu giro em torno do umbigo do meu dono. Ele é meu centro e todas as vidas que o circuvizinham fazem parte do todo que me molda. O que me torna imensurável é o fato de que cada vida que o rodeia é um universo distinto e, assim sendo, meu dono observa cada elemento dos universos que se comunica, os absorve um por um, e o resultado dessa equação de grau infinito é uma personalidade repleta de inconstâncias.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cartaz Festa do Peão de Planura



-Existe apenas um destaque. Se quer destacar duas coisas, as duas somem.

Que bom que as vezes alguém entende isso.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O "R" que faz a diferença.

Nunca, absolutamente nunca confunda Closer to the Edge da banda xoxa e piegas 30 Seconds to Mars com Close to the Edge da banda de rock progressivo Yes. Integrada por um dos maiores (se não o maior) tecladista de todos os tempos, Rick Wakeman e outros gênios do rock como Steve Howe e Jon Anderson.

domingo, 25 de julho de 2010

Prepare-se para o pior.

Talvez você tenha ouvido falar disso há pouco tempo. Sabia que isso existia, mas não imaginava que tinha um nome. É aceitável, pois coisas tão idiotas assim normalmente não têm nome. É o famoso bullyng.

Bulling nada mais é que uma espécie de violência física ou psicológica praticada por algum indivíduo contra alguém que não pode se defender. Bully, em inglês, quer dizer valentão. São os tão retratados valentões das escolas que abusam dos nerds, negros, gordos etc.

Já não bastasse o projeto de lei que proíbe os pais de dar palmadas nos filhos, agora esse assunto está sendo largamente discutido e até criaram uma lei anti-bullyng. Algo nisso preocupa. O que o mundo irá se transformar quando essa geração extremamente protegida tomar o poder?

Desde que eu me lembre, eu sempre sofri de alguma forma bullyng na escola. Eram valentões bravos por causa de suas namoradas, querendo roubar meu lanche, andar na minha bicicleta entre outras coisas. E, pelo que eu saiba, nunca tive problemas psicológicos, nunca quis me isolar do mundo e muito menos saia chorando pra alguém. Eu procurava era me virar e contornar a situação. E conseguia, da minha forma, sem usar de violência, pois com 10 anos eu tinha a força de um coelho.

É isso que vai faltar daqui 40 anos se isso continuar. Vão faltar pessoas com pulso, que saibam se virar em um mundo onde leis não são seguidas por todas. Essa geração de fracos e frescos atual vai se multiplicar e, seus filhos, os protegidos por lei serão cada vez mais fracos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

Wanna Rock and Roll All Night



Dia 13 de julho. Dia do estilo musical mais popular do mundo, o rock. É com certeza que se pode falar que é realmente o estilo mais popular do mundo? Sim, com a mesmo certeza que se tem que a água é líquida ou que cerveja Bella causa dores de barriga. Pode-se ter certeza porque o rock é o mais abrangente. Suas vertentes atraem revoltados com o sistema, intelectuais, apaixonados, suicidas e uma infinidade de gente comum que vê o rock não só como música, mas como um estilo de vida.

O rock em evidência atual não é uma coisa que quem conhece a fundo essa riquíssima ideologia pode se orgulhar. Muito pelo contrário. Como o estilo, depois dos anos 60 e explodindo nos anos 70 se tornou o que havia de mais lucrativo para a indústria fonográfica, ele tem se tornado cada vez mais uma tendência, a qual os poderosos por trás dos talentos a moldam de acordo como pensam e criam essas aberrações musicais que fariam Jim Morrison, Ian Anderson e Jimi Hendrix se esconderem de vergonha.

Sim, existem muitas bandas atuais que fazem jus ao nome, porém elas não interessam as gravadoras e não dão lucro. O que deixa o estilo em uma espécie de submundo da música. O que eles enfiam garganta abaixo dessa geração alienada e que chamam de rock hoje em dia... bom, sem comentários, hoje não é dia.

Não, o rock não morreu. Sua essência morreu. Sua atitude e seu futuro praticamente inexistem. Não existe mais uma revolta contra um sistema político opressivo, dificilmente vemos mentes brilhantes tendo seu trabalho reconhecido. O que temos hoje como rock são... Bom, eu ia citar exemplos, mas melhor não. Hoje não é dia de lamentar a podridão (principalmente no Brasil), mas celebrar aqueles que fizeram história e, enquanto não surgir no mundo algo que chegue ao nível de sua magnitude, Led Zeppelin, AC/DC, Beatles, Black Sabbath, The Doors, Deep Purple serão sempre exaltados como ícones do maior e mais importante estilo de música de todos os tempos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Trabalho - Edição de vídeo.

Como é de costume, vou postar o trabalho final do semestre de Redação Publicitária.



Idealização e redação: Ju cabeça de pera
Filmagem: Wander
Edição: Rafael

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Veias capilares

Não, meus dedos não foram comidos por crocodilos. Muito menos me tornei um microblogger tuiteiro. O que faltava pra eu escrever aqui era exatamente o que tenho nesse momento: Tempo livre, uma cama bagunçada, um notebook ligado na tomada e um banho tomado. Não foi por falta do que falar, pois se eu não tenho o que escrever, eu escrevo qualquer coisa, como agora. É quase uma reflexão sobre nada, porém é algo sobre esses últimos meses tão conturbados da minha “vida profissional”.

Já trabalhei com webdesign e, por mais que eu ache impossível fazer as duas coisas perfeitamente, projetava layouts e programava ao mesmo tempo. Hoje me dedico exclusivamente à criação gráfica, editoração eletrônica e algumas gambiarras possíveis e prováveis de uma gráfica pequena. O que isso tudo tem a ver com criação de propagandas para rádio pode parecer difícil de saber, desde que o interessado não me conheça a ponto de não estar a par da minha paixão por criar textos tomando sorvete, tomando banho, andando na rua ou até dormindo. Não sei se vai dar certo, mas há pouco tempo encarei o desafio de criar spots para rádios. Meu primeiro trabalho foi feito justamente como pensei que seria. Pensei o dia todo no spot nos momentos de ócio mental (foi a única vez que adorei ter sido escalado para dar uma mãozinha para o setor de acabamento da gráfica), cheguei em casa e apenas moldei o texto de acordo com os conceitos, frases e falas em que criei ao longo do dia. O texto foi bem modificado, mas pouco da essência que eu queria injetar havia ficado. E ainda teve aquela desculpe que me animou um pouco: - Ta ótimo por ser a primeira vez.

É pouco? Recentemente recebi uma proposta para “tocar o barco” de uma loja virtual especializada em peças e acessórios de carros. (não é a auto peças que eu trabalhava). E pra melhorar (ou piorar), além de design e programação, vai ficar por minha obrigação o marketing on-line. Na verdade duvido muito que o dono saiba do que se trata isso, mas eu tenho plena consciência que um site de vendas não sobrevive sem uma boa e constante divulgação. E adivinhe o que falta para eu aceitar? Um telefonema, uma conversa e uma boa proposta.

O que é bom nisso tudo? Obviamente eu não sou um profissional pleno nessas áreas que eu me aventuro mundo a fora, nada disso. O charme é aceitar desafios, e o resultado é saber qual caminho traçar nessa veia capilar chamada publicidade e propaganda.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Eu me cadastrei, e você?

Ajudar o próximo faz parte da natureza humana. Claro que a especialidade de muitos é arruinar sua espécie, mas normalmente ficamos felizes em poder ajudar alguém de alguma forma.
Eu tenho um sonho que pode soar forçadamente altruístao, mas não é. É simplesmente verdadeiro. Que é doar uma medula óssea pra depois olhar nos olhos de quem recebeu e ter a consciência de que aquela vida foi salva por mim. Não por um ato heróico de salvamento em um incêndio ou evitando alguém de ser atropelado, mas apenas porque eu fiz algo que deveria ser feito. Nem todos podem sequer tentar salvar alguém de um incêndio, mas se cadastrar para a doação de medula óssea é algo tão simples que todos deveriam fazer.
Primeiramente, basta se inscrever em algum ponto de cadastramento de medula. Eles recolherão seu sangue e o cadastrarão no Banco Nacional de Doadores (REDOME - INCA www.inca.com.br). Depois de muitos exames, caso encontrem alguém compatível, você será convidado a fazer a coleta da medula.
É muito difícil encontrar pessoas compatíveis, mas quanto mais doadores, mais serão as chances.

sábado, 5 de junho de 2010

O menu, por favor.

De sorvete a buffet, de espalhafatoso a tons de cinza, de rústico a moderno. Cardápios.



quarta-feira, 2 de junho de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lost nunca terá um fim.

Lost sempre esteve em um patamar acima das outras ao longo de sua história. Por mais que existessem mistérios, viagens no tempo, ursos polares, monstros de fumaça e outras coisas inimaginéveis, o que sempre teve seu papel principal era o ser humano e principalmente, seus problemas psicológicos e sociais.

Como o próprio Jacob (espero que saiba quem seja) disse, todos que estavam lá eram pessoas incompletas, infelizes, “quebradas” e Os 6 anos da série mostraram isso perfeitamente. Seja através de flashbacks ou na realidade da ilha, tudo que estava em evidência era o ser humano tentando sempre se redimir de erros cometidos. De resto, era apenas pano de fundo.

E pra sacramentar, cravar pra sempre Lost nos corações e mente de todos os fãs, a série teve um final que jamais será esquecido. Não apenas pela forte emoção de enfim saber o que aconteceria a todos os sobreviventes do Oceanic, não apenas pelas mortes, reencontros, sofrimento. Não, não. O que fez Lost não poder sair da cabeça de quem acompanhou foram as lacunas deixadas em aberto. Felizmente para uns, infelizmente para outros, o que vemos no final foi algo extremamente reflexivo, não entregando nada mastigado. O que nos fará pensar em seus porquês e “comos” pelo resto da vida. É muito mais mágico cada um refletir como quiser, e agradeço muito ao J.J Abrans também pensar assim.
Novamente o ser humano foi explorado, mas desta vez, fomos nós espectadores.

domingo, 16 de maio de 2010

Sessão Cult - Barry Lyndon – Uma pintura em movimento

Dentro de 1 ano eu pensava ter assistido o essencial da filmografia do meu diretor de cinema favorito, Stanley Kubrick. Laranja Mecânica, Dr. Fantástico, O Iluminado e 2001: Uma Odisséia no Espaço. Assisti também outros grandes longas assinados por ele, Nascido para Matar, de Olhos bem Fechados e Glórias Feitas de Sangue. Dentre os que faltam, apenas 3 eu ainda pretendia assistir. Lolita, Spartacus e Barry Lyndon.

Hoje criei ânimo e resolvi assistir o gigantesco Barry Lyndon sem muitas pretensões de inseri-lo no meu rol dos favoritos de Stanley. Pois pelo que li em sites especializados e fóruns, o filme é considerado uma obra prima sim, mas apenas para quem estuda cinema, devido a sua magnífica fotografia, iluminação única e enquadramento “a la Kubrick”, porém com um enredo maçante e história forçadamente “arrastada”. Bom, nada pode ser mais arrastado que 2001: Uma Odisséia no Espaço e isso não encaro muito como defeito.

Se especialistas ou cinéfilos impõem que o visual de Barry Lyndon é perfeito, ninguém em sã consciência poderia discordar. O longa é uma (mais uma) revolução do cinema. Para começar, toda a iluminação foi feita apenas com luz natural do sol, e para as cenas noturnas ou ambientes fechados, era feita à luz de velas. E para isso, usou de uma câmera especialmente projetada para esse tipo de ambiente. Já não bastasse toda essa preocupação, todo o figurino foi feito com roupas verdadeiras, todas feitas na segunda metade do século XVI. Tudo para que, no final, o espectador tenha uma visão perfeitamente real do que se passava na época. A fotografia e enquadramentos se dão como em todos os filmes de Kubrick, com um toque único.

Analisando a forma de arquitetar o visual de Barry Lyndon, nós, brasileiros, podemos comparar com o modo de criação dos poemas parnasianos (apesar de ter nascido na França, teve maior evidência por aqui) do início do século XX. Assim como Kubrick visa tem por objetivo a perfeição fotográfica, os escritores buscam sempre a perfeição nas formas, montando sempre o poema e suas rimas como um ouvires molda uma jóia. Porém as comparações com parnasianismo devem parar mesmo na sua forma visual. A “arte pela arte” do estilo literário o faz visar apenas as formas, pondo de lado o conteúdo. Isso não acontece em Barry Lyndon. O enredo e histórias podem ser considerados maçantes, mas apenas para aqueles não familiarizados com o tipo de obra que Stanley proporciona. O filme é repleto de detalhes, onde ninguém fez questão de acelerar o passo para que ele termine rapidamente. Detalhes que podem ser comparados a pinceladas em um quadro de auto-retrato, onde cada traço tem seu propósito de existir, e se não existisse, sentiríamos que está faltando algo. Como os traços em uma pintura, os sorrisos, os olhares, os silêncios, os passos, sons, conseguem ilustrar perfeitamente o clima da aristocracia da Grã-Bretanha. O que Barry Lyndon finalmente nos passa é uma sensação de que vemos realmente um belíssimo quadro em movimento. Uma pintura com traços de Caravaggio, conteúdo de Picasso e um surrealismo de Salvador Dali.

sábado, 15 de maio de 2010

Só pra constar (2)

Não me orgulho de de não ligar pro aquecimento global, de ligar o ventilador no frio só pra não dormir no silêncio, de ser manipulador, de ser ciumento, não gostar de amarelo, de ter mania de organização, de ser tão nostálgico, de gostar de O Mágico de Oz, de ser tão pragmático, de não olhar pra trás quando assoviam, de passar marcha sem pisar na embreagem, de ter perdido meu celular, de pensar que todos são idiotas antes de conhecer, de gostar de Rasputina. Não me orgulho de não ter orgulho disso tudo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Péssima pergunta.

Já é meio que sabido que a pior coisa para um produto ruim, é uma boa propaganda. Mas a sorte da Antartica Sub Zero é que isso que está sendo veiculado na tv é tão ruim quanto o produto.

Eu como um bom apreciador de cerveja me sinto com o mínimo de gabarito possível pra falar que essa cerveja é ridícula, ruim, depreciável. E ainda vem com umas características (duplamente filtrada abaixo de zero) que são nada mais que marketing. E como estudante de Publicidade e Propaganda, também achei o mesmo de sua peça pra tv. Juntando essas duas coisas, algumas perguntas pertinentes vem a cabeça.

Como assim "refrescante"? - Ok, cerveja agora virou Coca-Cola pra matar a sede.
Como assim "duplamente filtrada abaixo de zero"? - Ela esquenta do mesmo jeito.

O que faria eu trocar minha velha e boa Brahma por isso? BOA PERGUNTA.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Emoção²

Devo ter sido único da faculdade que votei nesse comercial como o melhor de Cannes 2009. Mesmo porque tinha concorrentes de peso como Encounter da Coca-Cola e Dog Fish da Volkswagen.
Mas o que mais me chamou atenção nesse filme para o perfume Flora da grife italiana Gucci é a expressão/emoção/sentimento/algo inexplicável da garota. É algo puro que dá pra se notar apenas por pouquíssimos segundos de tomada em seu rosto.
Dá pra se notar, mas não explicar.


sexta-feira, 30 de abril de 2010

En mi vida.

Sempre quando penso em música em espanhol, me vem a cabeça Alexandro Sanz, Menudos, Manah ou outras coisas melosas e piegas desse tipo. Talvez por isso eu sempre desdenhei tudo que fosse cantado em espanhol. Eu tinha em mente que dessa língua só saia baladinhas preguentas. Sempre achei, mas não mais.
Se hoje eu conheço alguém com o mesmo preconceito que tinha, orgulhosamente convido o indivíduo a conhecer um verdadeiro tapa no pé do ouvido chamado The Mars Volta.

Segundo a nossa saudosa Wikipedia: São considerados como uma banda de rock progressivo com vasto experimentalismo, e com influências de jazz fusion, rock psicodélico, hard rock, punk rock e música latina.
É, música latina no meio disso tudo. Difícil de imaginar?

L'VIA L'VIAQUEZ

E pra não fugir do costume, uma baladinha (nem tão romântica assim)

ASILOS MAGDALENA



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Disainer Gráfico

É engraçado (pra não dizer trágico) como os “designers” de gráfica fazem porcarias. Sim, eu trabalho em gráfica e posso não ser um exímio designer gráfico, mas eu felizmente enxergo a linha do ridículo que muitos da minha classe sequer sabem que existe.

Aqui vão algumas regras do desain de gráfica.



Fontes. Todas possíveis e imagináveis, sendo uma em cada linha. Não importa se vai ficar difícil pra ler, a fonte tem que ser “trabalhada” e o “padrão” da Arial, Verdana e Futura é proibido. As mais recomendadas são Banff e Monotype Cursiva.

Cores. Primeiramente e o mais importante: Branco é expressamente proibido. Degradês de amarelo pra azul são altamente recomendáveis. O anúncio pode ser para uma relojoaria ou para um açougue, as cores devem ser “vivas” e carnavalescas. Seguindo a regra das fontes, cada linha também deverá ter uma cor diferente e de preferência com contorno de cor diferente.

Elementos geométricos. Todos os anúncios são varejistas. Seja para a Ferrari ou a loja de roupas da esquina, portanto a velha estrelas com características do produto são indispensáveis. Assim como os círculos ou outras formas geométricas.

Textos. Imagine um feirante esgoelando para vender suas verduras. É isso que o anúncio de gráfica tenta fazer. “COMPRE ISSO!!!”, “VENHA CONHECER!!!”, “FAÇA-NOS UMA VISITA!!!”. Textos no imperativo (quase implorativos) em caixa alta e três pontos de exclamação.

Imagens e fotos. Existe apenas um banco de imagens: Google. É comum ver em um cartaz de 60cm uma imagem de 300x300 encontrada no Google. E pra melhorar, a falta de habilidade para recortar o fundo da figura dá o tom especial do ridículo.

Efeitos. Eis a maior alternativa para impressionar. Já que idéias não surgem comumente, e o layout não deve de forma alguma ser limpo, a saída são as sombras, contorno interativo, preenchimento de textura ou aqueles pincéis especiais de figuras do Corel que dão um charme a mais no layout.

Variados. Textos desalinhados, telefones gigantescos, nome do dono do estabelecimento, logomarcas com contorno...

Pelo menos uma coisa é certa. Muitos arte-finalistas fazem isso não por vontade própria, existe algo chamado “cliente”, que pensa que nasceu designer/publicitário que não tem visão alguma, obriga o pobre coitado salariado a ceder aos seus caprichos.

domingo, 18 de abril de 2010

O que é feeling?

Ainda não inventaram um medidor de feeling, portanto é algo absolutamente relativo. Variando de cada pessoa e o que a toca ao ouvir uma música. Ou seja, é uma questão de sensibilidade.

Feeling pra mim é isso:



Falta de feeling pra mim é isso:



A música aqui deixou de ser expressão. Não há sensibilidade. O guitarrista (Michael Angelo Batio), empunhando uma aberração de quatro braços é apenas um exibicionista e não acrescenta nada com suas dezenas de palhetadas por segundo. Não existe melodia, não existe nexo. Apenas velocidade e coordenação motora não bastam pra um músico. É preciso de algo que o faça ser insubstituível por um robô. Robôs conseguem ser rápidos, mas não podem ser geniais e ter feeling.

sábado, 17 de abril de 2010

Fotos Históricas (4)



Praia Grande - 2009

- Olha, uma caixinha do Habbib's
- E tá cheia de esfirras
- Vamo dá pro DaLua comer

O bom de tudo, tudo mesmo. É ter história pra contar.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Imagem e ação.



Nem sequer é para mim uma tentação de neófito. Os tais 140 caracteres refletem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido. - José Saramago

Como José Saramago tem muito mais autoridade que Rafinha Bastos e Marcos Mion, continuo achando Twitter uma porcaria.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um fim do mundo bem previsível.

O que eu vou fazer agora é algo como subir na onça morta pra tirar foto. Não são só os Maias que previram alguma coisa. Eu, muito antes de assistir o filme 2012, previ algumas coisas.
O filme é um amontoado de clichês. O mais evidente: O homem que separa de sua mulher devido a falta de atenção para a família e trabalho excessivo. Ela passa a viver com outro com seus 2 filhos, o que gera muito ciúme nele, já que ele não tem um relacionamento bom com eles, do contrário ao com seu "novo pai". É isso mesmo, aquelas outras dezenas de filmes tinham algo assim.



Não é bom se irritar com os exageros do filme, pois como uma boa superprodução hollywoodiana, é rotina ter limosines atravessando prédios caindo; pilotos com praticamente experiência nenhuma, manuseando um avião gigantesco como se fizesse isso a vida toda. Se não quiser ver isso nem perca seu tempo na próxima vez.

Efeitos especiais: Fabulosos. A melhor cena foi a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro desmoronando, chocante. Tudo é muito empolgante, sempre o chão desabando, vulcões em erupção, água pra todo lado.

O que eu previ era isso, um filme com uma produção extraordinária e efeitos especiais arrepiantes e uma história de tragédia como todas as outras.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Agora sim - Top 10 bandas.

Eu nunca ousei listar minhas 10 bandas de rock favoritas. A dantesca dificuldade que via nisso era escolher a primeira, segunda e terceira. Mas hoje, num ato de coragem, enfim organizei essa bagunça.


1 - Pink Floyd
Não foi fácil aceitar ela na frente de Led Zeppelin. Mas enfim, Roger Waters e cia formaram a maior banda de todos os tempos. Não tão populares como os Beatles, nem tão virtuosos como Dream Theater. Mas a genialidade dessa banda, seja pelos conceitos, letras ou solos, me impressona até hoje.



2 - Led Zeppelin
Foi a primeira banda de rock que ouvi. Aos 9 ou 10 anos de idade nem fazia idéia do que esse quarteto inglês significava para o rock. Nos tempos da Beatlemania, foi a primeira banda a tira-la do topo. É a fusão perfeita do hard rock e blues com a extraordinária pegada de John Bonhan.



3 - Dream Theater
Dentre essas, foi a única que vi de perto em um show ao vivo. Senti na pele o poder da bateria de Mike Portnoy. É o lado extremo dessa lista em termos de complexidade técnica.


4 - Porcupine Tree
Com quase 20 anos na estrada, o Porcupine Tree possui uma densa discografia e com seu rock progressivo “modernizado” vem angariando uma legião de fãs ao longo dos anos.



5 - The Flower Kings
Encabeçando a lista das bandas suecas (que não são poucas), o mais tradicional grupo de neo-progressive rock oriundos desse país. The Flower Kings deixa transbordar feeling em suas melodias, que facilmente atravessam a barreira dos 20 minutos.



6 - The Beatles
Beatles pra mim vai além da beatlemania, muito além das fãs fervorosas que choravam por eles, muito além dos milhões e milhões de álbuns vendidos, eles representam a revolução do rock e a simplicidade genial.



7 - Green Carnation
Tchort deixou uma das maiores bandas de Black Metal do mundo para formar uma banda que, de início, soava inexplicavelmente como death/doom metal com metal progressivo. Aos tempos a sonoridade foi mudando até o último álbum da banda ser uma gravação acústica. Loucura? Não. É só um músico que corre atrás do que quer.



8 - Radiohead
Há pouco tempo, eu torcia o nariz para essa nova geração de bandas da Inglaterra e só de ouvir o nome desse país, a palavra Indie me vinha à cabeça. Deixei o preconceito de lado e mergulhei a fundo nessa extraordinária e depressiva banda.



9 - Transatlantic
A união de 4 dos maiores nomes do prog atual não podia dar errado. Ninguém menos que Neal Morse, Mike Portnoy, Ronie Stolt, Daniel Gildenlow (não mais) e Pete Trewavas formam a seleção mundial do rock progressivo. Transatlantic.




10 - AC/DC
O poderoso e grupo australiano dispensa comentários pelo simples fato de, mesmo com quase 40 anos de estrada, ainda mantém a essência de seu bom e puro rock and roll.

Atualização 08/04/2010: Que vergonha. Eu tinha colocado uma foto que nem de longe eram os Beatles. Valeu pelo toque Nilto o/

quarta-feira, 31 de março de 2010

Violência gratuita: Sertanejo Universitário.

Não, eu não nasci no país errado, ou na época errada (no planeta errado eu posso até pensar). Eu só nado contra a correnteza musical da nossa pobre cultura. Ou melhor, da nossa cultura pobre. (E que fique bem claro o tipo de cultura que eu estou falando).

É tão fácil criticar a cena atual da musica brasileira em evidência, que eu nunca me interessei em fazer isso. É como bater em um bêbado cego e paraplégico. Isso que temos como música é tão frágil quando este citado. Música frágil feita por artistas frágeis, estas que são tão admiradas por pessoas com discernimento frágil.

Não se pergunte o porquê de envolver quem dá audiência a esses artistas, os fãs dessa verdadeira poluição sonora são peças cruciais para o funcionamento do nada complexo nicho musical brasileiro. Resumindo, artista não vive sem fãs. E fãs de sertanejo pouco importam com o que ouvem. Não quero que ninguém seja um expert em música, mas entender um pouco do assunto diminuiria bastante o estrondo disso: O sertanejo universitário.

A evidência do momento no país é o que é chamado aos quatro ventos de “Sertanejo Universitário”. A fórmula é antiga e simples. Fale com alguém sobre amor, traições, abandonos, choradeira em segunda pessoa. Ou faça pior. Às vezes, intercale segunda e terceira pessoa em uma mesma estrofe, como faz o Luan Santana:
Você é exatamente o quê eu sempre quis;
Ela se encaixa perfeitamente em mim;

Lendo assim, dá pra imaginar que ao mesmo tempo em que fala com sua namorada, ele vira pro lado e fala para alguém sobre ela. É no mínimo criativo, se levarmos em conta que “terceira” ou “quinta” pessoa não é lá uma coisa que ele entenda muito.

Outra coisa que o senhor sertanejo universitário insiste é trazer de volta o mesmo estilo, mas dos anos 90 com uma roupagem mais moderna, com violas e sanfonas no lugar dos solos de guitarra depreciáveis da época. E sim, guitarra no sertanejo é antigo (Edson e Udson estão fora dessa) e viola é moderno.

Criticar de Luan Santana e companhia limitada é mais fácil e sem graça que bater em bêbado, cego, paraplégico e dormindo. Fácil porque os argumentos pra fazê-lo eclodem mais que espinha na cara de adolescente, e sem graça porque não existe algo contundente para contrariar. O máximo que um fã pode fazer é falar “gosto é gosto”, ou partir para o ataque do rock: “aquele bando de doido cabeludo que canta [barulhos estranhos] em inglês pra ninguém entender”. Após ouvir isso, e rir, resta me perguntar se é a música imbecil atual brasileira que transforma a população em vegetais estereotipados, ou pessoas que nascem assim são mais propensas a gostar desse tipo de música. Na minha opinião, é uma pergunta de duas alternativas qual não há erros.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Novas empresas no Brasil: As dificuldades de mercado e a burocracia.

A ENG-MINAS, empresa de Frutal em funcinamento a 1 ano e 4 meses, é exemplo de do quão é complicado iniciar qualquer tipo de empreendimento no Brasil. V.C.R, relatou que a dificuldade de início é por no papel todo investimento a ser feito.
“A dificuldade é o seguinte, a gente tem que pensar o que vai ter que gastar pra por no papel qual vai ser sua determinação. Se você determinar um preço, 40 ou 50 mil. Você pode jogar 40 ou 50 por cento a mais.” – Relatou.

Pra piorar, além do alto investimento, um imenso e duradouro processo para abertura de firma deve ser travado pra que, enfim, o empreendimento possa entrar em funcionamento legal.
Confira o passo-a-passo para abertura de empresas no Brasil:

1) Fazer uma consulta do CPF do empresário junto a Receita Federal, para verificar se consta algum tipo de pendência com o Governo Federal (empresas não canceladas, IRPF e outros impostos atrasados). Caso haja algum problema, o empreendedor deve primeiro regularizar a situação para depois abrir a empresa. Caso contrário, a Receita não emite o cartão do CNPJ da nova firma.

2) Realizar uma pesquisa de nomes na Junta Comercial de seu estado, pois nossa legislação não permite que duas empresas tenham nomes iguais. Essa pesquisa, para ser bem fundamentada, deve ser extensiva ao INPI, setor de proteção ao registro de marcas e patentes.

3) Verificar se os documentos da sede da nova empresa estão em ordem.

4) Contratar um contador especializado em legislação de empresas.

5) O último passo é a formalização do empreendimento, com os seguintes procedimentos:
a) Registrar o contrato social na Junta Comercial do seu estado.
b) Obter o CNPJ junto à secretaria da Fazenda da receita Federal.
c) Conseguir a inscrição junto à Secretaria da Fazenda de seu respectivo estado (isso apenas em se tratando de empresa mercantil).
d) Obter a inscrição do cadastro do contribuinte municipal junto a prefeitura do município sede da empresa.
e) Se a empresa for do setor alimentício, providenciar sua inscrição no setor de vigilância sanitária.
f) Se a empresa tiver um ramo de atividade de indústria ou a ela equiparada, verificar se há necessidade de inscrição junto a Cetesb.
g) Empresas de profissão regulamentada, tais como sociedades de médicos, dentistas, contadores, advogados, psicólogos, administradores, terão que obter o visto prévio de seus respectivos órgãos de classe, isto é, os conselhos regionais.
h) Providenciar junto a uma gráfica a confecção de talões de notas fiscais, de serviço ou de venda mercantil, para registrar as receitas da empresa.

Segundo um estudo feito pelo Banco Mundial, o Brasil é o sexto país mais em termos de complexidade para se abrir uma empresa em todo mundo. Essas 14 ou mais etapas são não são mais burocráticas que países como Haiti, Moçambique, Laos ou Indonésia.
Para se ter uma boa noção, enquanto no Brasil, a abertura de empresa tem como média 152 dias, na Austrália tudo pode ser feito via internet e se gasta incríveis 24 horas.

E Após enfrentar o árduo processo legal de abertura, V.S.R. relata que o início das atividades comerciais é muito complicado. O investimento em propagandas comerciais locais é necessário para que possa posicionar sua marca no mercado local.
Ressalta também que o lucro do investimento será de fato visto anos após a abertura da empresa.

O mesmo estudo feito pelo Banco Mundial, em 2004, revela que iniciar uma empresa no Brasil e dar continuidade é inóspito, mesmo comparado a países mais pobres e atrasados. O estudo Fazendo Negócios 2004 mostra que a atividade empresarial no país enfrenta uma combinação de fatores institucionais adversos quase sem paralelo no mundo: Justiça lenta, leis trabalhistas retrógradas, burocracia dantesca e desestimuladora para abrir uma empresa e até para conseguir fechá-la. "Em seu conjunto, o número de regras e complicações no Brasil supera o da maioria dos países da pesquisa", disse a Simeon Djankov, coordenador do estudo do Banco Mundial.

O mercado brasileiro, por si próprio, é complicado. A saturação de empreendimentos e a crise financeira já são dois obstáculos que os novos empresários devem milagrosamente superar. Já não bastasse isso, ele deve combater, também, o processo burocrático que toda empresa teme e luta, mas nem sempre vence.

Tudo isso dá uma boa noção de como a burocracia toma conta dos processos que envolvem a relação entre os empreendedores e o governo. É lamentável ver tantas pessoas batalhando para colocar sua marca no mercado e ver o sistema burocrático de seu país fazendo de tudo para dificultar seu progresso.

Resta a nós, nos perguntarmos o que o governo ganha com toda essa burocracia. Imaginar que, quanto mais rápido uma empresa pode ser considerada legalmente aberta, mais rápido ela pagará impostos ao governo, pode até parecer ingênuo, mas também pode ser considerado bastante inteligente. Porém, nesses e outros inúmeros casos, a inteligência é algo bastante difícil de ser alcançado ao longo de nossa realidade jurídica.


Matéria escrita para Redação Jornalística III
Por pouco eu não me perco nesse labirinto de gravatas chamado Jornalismo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Deixe Platão em paz.

Pobre Platão, é obrigado a ouvir seu nome toda vez que alguém não vê seu amor correspondido. “Meu amor platônico. Blá blá blá”.
Choradeira e pieguice de lado, o que nem todos sabem é que “Amor Platônico” não é simplesmente um “amor impossível”. Deixe o filósofo grego de lado quando levar seu quinto (sexto, sétimo...) fora seguido daquela garota que conheceu no carnaval.

Pra piorar, não foi Platão quem inventou esse termo. Ele é baseado no Amor Ideal, em que o próprio filósofo concebe o amor como algo puro e desprovido de interesses carnais e/ou sexuais. Tendo como objeto de visão apenas as virtudes das pessoas.
Ao contrário de seu mestre Sócrates, Platão era um filósofo idealista. Pra ele o que importava era o que as pessoas idealizavam e que o mundo material era imperfeito. Sendo assim, o Amor Platônico são todas e quaisquer relações afetuosas que não se encontram no campo material. Um amor perfeito que essencialmente está no ideal do indivíduo e que não existe no mundo social.

Assim, unindo o amor perfeito e o ideal de Platão, filósofos e pensadores neo-platonistas criaram o Amor Platônico. Tão distorcido ao longo dos tempos por aqueles que andam pensando com o coração e pouco se importando em saber o que falam ou pensam.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Negativo e Negativo (3)

- Deve ser a terceira ou quarta vez que eu digo que é muito estranho fazer isso.
- O que? Você mesmo te entrevistar?
- Adivinha!
- Não sei porque estranhas tanto, é como se veres do espelho e admirares suas costeletas.
- Estranhas, veres. Por que diabos está falando assim? E eu odeio costeletas.
- Acho que é porque tive aula com uma professora portuguesa ontem.
- Isso faz de você uma pessoa volúvel?
- Sim.
- Sim?
- Sim.
- E você acha que é natural ser volúvel.
- Tão natural quanto um bebê chorar quando sente fome.
- E você se sente feliz por isso?
- Eu deveria me sentir feliz com cada característica natural do ser humano?
- Bem...
- Achas que tens o controle de tudo?
- É que...
- Te enganas alterego entrevistador. Tu não tens controle total de nada nesse mundo, escolha algo a chegar ao máximo do domínio total te tornarás o melhor. De resto relaxe, não lute contra sua natureza.
- Tudo bem, só pare com essa espécie de sotaque luso-brasileiro.
- Não é sotaque, o português brasileiro também deriva os verbos assim.
- Não é da escrita que estou falando, é do seu pensamento. Você está pensando com sotaque português e escrevendo.
- Ok, estou a parar por aqui.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tudo é tão... tão...

...simples, e belo.
Seja adepto a essa idéia também.
Já reparou no céu da sua cidade? Já prestou atenção num caminho de formigas levando pedaços de folha? Já encheu os olhos ao ver o por do sol?
Talvez, quando um dia você tiver tudo que sempre quis e mesmo assim sentir que falta algo, preste atenção nas coisas simples. Quem sabe é isso que falta.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Fotos históricas (3)



Tucunaré's Hotel. 2006 (eu sei pelo tamanho do meu cabelo)

- Aí cara, curte Dream Theater? - Baterista do Cesar e Paulinho
- Opa!
- Como que chama o baterista da banda?
[0,0008 segundos depois]
- Mike Portnoy.
- Orra, o cara pensou que você não sabia o nome do baterista? - Betinho
- Pois é, vai ver ele pensou que eu tô com essa camiseta porque eu acho bonita só.

Hoje é praticamente impossível reunir essas figuras na mesma foto. WTC está casado (ou quase) com o amor de sua vida, Verme encontrou seu caminho espiritual e prega a palavra de Deus por aí, Betinho mora em Barretos e vem pra Planura as vezes, Osama está perdido pelo mundo, Dion ta na mesma, só uns quilos a mais, César e Paulinho devem estar fazendo algum show por aí.

terça-feira, 9 de março de 2010

Don't be scared...

Se eu pudesse fazer uma lista das principais pessoas que atravessaram meu caminho e mudaram o rumo da minha vida, sem sombra de dúvidas ela estaria lá. Em negrito, itálico e em Comic Sans.
Não, isso não é um Arquivo Confidencial ou qualquer outro quadro de programa de domingo. Não vou falar da mamãe Nathália, ou da fotógrafa Nathália Fontoura. Não vou elevar todas suas qualidades, lamentar seus defeitos. Vou só lembrar que ela existe e me fazer feliz por isso. Alguém que apostou em mim e que, se eu sou algo hoje, devo diretamente a ela.

Se alguém duvida do que essa menininha tímida, comilona, chorona e amante de animais é capaz de fazer:

http://nathaliafontoura.carbonmade.com/

quinta-feira, 4 de março de 2010

Gravatas, nheca.

Pelo menos na web, o Google parece ter lançado moda. E como primeira regra de uma moda bem sucedida, ela foi largamente usada.
Leia essas duas mensagens de erros de servidor (ou qualquer coisa que faça uma página não ser carregada) e pense qual das duas se adaptaria melhor a uma rede social.

1 - Falha do servidor. Por favor, recarregue a página ou tente novamente mais tarde.
2 - Que feio servidor! Você não deveria ter feito isso.

Obviamente a mensagem numero 2 não poderia ser usada no site da Receita Federal ou da OAB, mas é fantástico ver que o mundo está a caminho de se tornar menos chato, menos sério e parece afrouxar um pouco a gravata.
Não só na web, mas valores cotidianos tradicionais vão pouco a pouco se adaptando a realidade. Valores de grandes proporções, como a idéia que se tem sobre casamento, ou pequenos detalhes como o modelo de um convite de casamento.
A tradição se esvai e a gravata some ao passo que "tradicional" cada vez mais se torna sinônimo de "chato", enquanto esse que cada vez se torna mais "desnecessário".

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Liberdade

É o olhar pra baixo sem medo de se esbarrar.
É olhar pra cima sem medo de tropeçar.
É andar, pensar sobre a liberdade,
chegar em casa e apenas digitar.



Não, não é o início da Semana de Arte Moderna de 2010. Foi só algo que pensei no caminho do trabalho.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Como, quando e onde.

Não se sabe com antecedência quando, onde ou como. A volta de todo mundo existem milhões de “onde” com variáveis trabalhando incessantemente a fim de adiantar o “quando”. Tornando, assim, impossível profetizar o “como”.
Que vamos morrer, é a única idéia certa que temos. Alguns tão cedo a ponto de não conseguir realizar o que almejam. Os sonhos são interrompidos, vidas se desmoronam ao seu perímetro e tudo se vai. Em contrapartida, outros demoram tempo o bastante pra fazer tudo de ruim ao mundo o qual está de passagem.
Quem não aproveita a vida não tem o direito de morrer. Aproveitar a vida é viver e quem não vive não morre, simplesmente desaparece e não deixa rastros.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Fotos históricas (2)



Trevo de Planura. 2005

-Vai lá, eu ajudo vocês dois a subir.
-Subimos, agora sobe aí Cabeça
-Não to dando conta.
-Então tira a foto só.

Hoje ninguém sobe em lugar nenhum mais. Maicon ainda mora em Planura, tem uma Twister amarela e está quase se casando com uma top model. Deny Cabeção mora em Londres e fala um português muito estranho agora.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Fotos históricas (1)



Festa do Peão de Pirajuba (2006)

-Calil, essa vodka tá muito forte.
-Tá mesmo, vamo misturar com alguma coisa.
-Com o que?
-Com Martini!
Resultado: Acho que fiquei bêbado assim poucas vezes na vida.

Hoje Alex Calil não bebe nem Ice. Ele encontrou seu caminho espiritual e prega a palavra de Deus pelo mundo, ou coisa parecida.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O inferno é você.

Desculpe a todos. Desculpe Tico Santa Cruz (Detonautas Roque Clube). Não queria ser chato, mas isso me irrita sempre e eu tenho que falar.
Nunca vi ninguém usar a expressão “O inferno são os outros” em um contexto correto. Se eu me irrito, penso no pobre filósofo Jean-Paul Sartre, teorizou uma magnífica idéia e todos a usam totalmente ao contrário.
“O inferno são os outros” não significa que todo mundo atrapalha seu namoro e sua felicidadezinha, é algo bem mais complexo.
Segundo Sartre, o ser humano não é capaz de conhecer sua essência sozinho. Através dos olhos dos outros é que ele conhecerá essa essência e se localizará no mundo. Por mais que os projetos das pessoas se sobrepõem, a convivência e a visão do outro de você mesmo é fundamental para você se completar. Por isso “o inferno” são os outros”, apesar de eles parecerem atrapalhar, eles são cruciais pra você mesmo.
O inferno, na verdade, é a tentativa de se mostrar mais inteligente com uma frase filosófica sem nem saber o que ela significa de verdade.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quem veio primeiro? Deus ou o homem?

O homem das cavernas tinha como deuses tudo aquilo que julgava ser mais poderoso que ele próprio e que um dia sonhavam derrotar. Isso é retratado nas suas pinturas em cavernas. Desenhos de figuras humanas lutando contra mamutes, tigres e outros animais. Sim, esses eram seus deuses e esse foi o início da criação de Deus pelo homem.

Com um intuito ligeiramente mais evoluído que os seres humanos da idade das pedras, os gregos criavam mitos e deuses pra explicar o que não entendiam. Levando em consideração que a Grécia foi o berço da filosofia e astronomia, não entender e não poder explicar aquilo que viam na natureza devia ser intrigante.

A religião no Antigo Egito era ainda mais intensa, a final o regime de governo teocrático já dá noção de como ela era influente em suas vidas. O faraó era o deus vivo na terra e todos deveriam adorá-lo.

Por fim, o cristianismo. Em um misto de gana pelo poder e querer explicar o inexplicável, constrói-se o maior império de toda humanidade com um único e imortal rei. Império tão poderoso que foi capaz de tentar combater as religiões pagãs do mundo. O ostracismo intelectual/cultural da Idade Média, a Santa Inquisição e a Contra Reforma são exemplos de poder da criatividade humana. Como? Um livro, o maior Best-seller de todos os tempos. A bíblia.

O homem não é uma máquina. Não existe uma programação, na nossa concepção, que determina o que seremos e faremos ao longo da existência. Nem todos, mas os mais notáveis o mínimo possível, são dotados de criatividade que muitas vezes está a frente do seu tempo. Isso já comprovado nos primórdios, com pinturas rupestres, passando pela era clássica com os gregos, a antiguidade com os egípcios e até hoje. Todos eles. Sua arte, sua história, sua vida era voltada a ela, e principalmente eles. Religião e seus deuses. Por enaltecer tanto a mente humana, defendo ferrenhamente que toda e qualquer divindade seja fruto de sua criatividade. Cada civilização com seus propósitos diferentes. Pra mim não é difícil acreditar que algo nos criou. É impossível.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Negativo e Negativo (2)

- Ok, vamos continuar...
- Onde você foi?
- O entrevistador aqui sou eu, ok?
- Agora vai vir com o papinho “a vida é minha eu faço o que quero”.
- Bom, na verdade eu não ia falar. Mas já que insiste, é isso mesmo.
- Ia sim, e você sabe que eu sei. Prossiga.
- Qual seu maior medo?
- Não conseguir seguir a carreira de publicitário.
- Por que?
- Eu não duvido do que eu possa ser capaz. Mas na vida a gente depende muito da sorte ou outros fatores. As vezes você ser bom no que faz não é o bastante. Pode faltar um empurrão de uma pessoa certa, que as vezes não cruza seu caminho. Milhares de coisas.
- E você faz alguma coisa pra superar esse medo?
- Claro!
- O que?
- Nada, eu vivo minha vida. Preocupação faz nascer cabelos brancos.
- Isso é fugir do medo, não enfrentá-lo.
- Esse é um tipo de medo que não se enfrenta. Apenas se convive até superá-lo naturalmente. Minha parte eu vou fazer, buscar ser bom no que faço e correr atrás, mas sem procurar nada no escuro.
- Não ficou bom isso. Esperava algo mais heróico sobre superação...
- Entendo. Posso falar de um medo mais objetivo. Meu medo de altura.
- Boa! E o que você faz pra superar esse medo?
- Não subo em lugares altos.

"A sua rádio do seu jeito"


"A sua rádio do seu jeito". Se você passar o dia todo ouvindo essa rádio e ter um pouco de senso crítico, você irá pensar que a Band está te chamando de idiota com esse slogan.
Não, não sou um roqueiro revoltado com o mainstream músical. Não tenho um pingo de vontade ou esperança que as rádios tenham em sua programação o "meu" estilo de música, o negócio aqui é o quanto a Band FM é irritantemente repetitiva.
Para ouvir toda as músicas da rádio durante o dia, basta ouvir por 3 horas. Esse é o tempo em que todas as músicas são tocadas, e vai se repetindo, repetindo. Não é exagero, são as mesmas músicas todos os dias exaustivamente.
Pra piorar, não há uma variedade de estilos (como toda rádio que se preze), o que há aqui é uma intercalação entre sertanejo, pagode e música de novela o dia todo.
Rádio do meu jeito? Desculpe, Band. Mas de repetitivo e tedioso eu não tenho nada. Fale por si própria.
Antes que se perguntem porque diabos eu ouço isso. O rádio fica ligado o dia todo onde eu trabalho e eu sou minoria pra poder falar alguma coisa. Portanto...


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Minhas musas.

Muita gente me pergunta quem são essas mulheres que eu coloco no topo do blog, ou o porquê delas. Na verdade não faço idéia de quem são, só sei que são perfeitas e todas são tiradas do Deviantart.
O método de escolha é um só. Simples e único: O olhar. Seja tristeza, sensualidade, alegria, o olhar deve transmitir alguma emoção (pelo menos pra mim).
Só isso, nada muito filosófico.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tempo x Responsabilidade

O legal de ficar velho, pra alguns, é a liberdade conquistada pela idade. Mas isso é ilusão. Liberdade se ganha com confiança, essa que se obtém com mostras de responsabilidade, não com o avanço de idade.
Na verdade, eu nunca entendi o porquê de tanta confiança em mim. Porém não acredito que tivesse sido um tiro no escuro por parte da minha família. Creio que eles me conhecessem melhor que eu mesmo. Com 13 anos eu já saia e voltava a hora que eu bem entendia. E olha que eu nunca fui uma criança das mais santinhas.
Escola? Se não fosse uma senhora chamada "repetência" no primeiro ano do ensino médio, eu duvido que estaria cursando uma faculdade pública hoje. Eu repetir de ano me fez abrir os olhos pra vida. Isso aos 15 anos de idade.
Com minha liberdade, eu poderia ser um viciado em drogas, um traficante, um ladrão ou qualquer outra coisa. Será que eu teria a mesma oportunidade de abrir os olhos pra vida, como na escola, se eu tivesse me envolvido com isso? Não. E de alguma forma, eu sabia. Afinal, a confiança em mim não caiu do céu.

23 de janeiro. Pouco menos de 5 horas pra completar 23 anos de vida. Eu vivo brincando, dizendo que não posso mais comemorar aniversário, apenas lamentar. Óbvio que é exagero da minha parte, mas acho que cheguei na maldita idade de não achar a coisa mais divertida do mundo fazer aniversário.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Negativo e Negativo

- Nome?
- Rafael
- Idade?
- Depende, posso ter 50, posso ter 20, posso ter 10.
- Sua idade, quantos anos você tem?
- Eu já respondi.
- Ah, claro. Como não pensei antes, são suas idades mentais.
- Não só mentais, mas podem ser culturais, sociais...
- Entendo. 50 anos pode estar relacionado a músicas e filmes ditos como antigos, certo?
- Certíssimo.
- Sociais, vejamos, você se relaciona com pessoas de várias idades sem problema algum.
- Você parece me conhecer muito bem.
- Obviamente. Eu sou você mesmo te entrevistando.
- Detalhe. Isso não vem ao caso.
- Você trabalha? O que você faz da...
- Não podemos pular essas partes técnicas? Isso não interessa a ninguém.
-Ora ora. E o que faz você pensar que algo que diz interessa alguém? Independente se for “parte técnica” ou filosófica?
- Você quem deveria saber. Essa entrevista foi idéia sua.
-Bom, na verdade eu achei interessante perguntar o que você achou do seu blog aumentar em 20 vezes o número de acessos depois do artigo sobre as comparações entre Kubrick e Pink Floyd?
- Como assim “achar”? Não procuro nada, portanto não acho idem.
- Nem ficou feliz?
- Claro que fiquei. Não viu o outdoor na Av. Paulista que eu mandei colocar em homenagem ao artigo?
- Se eu não fosse você eu o faria engolir seu sarcasmo num gole só. E tem mais, em São Paulo foi proibido qualquer tipo de mídia externa.
- Ah, me pegou. Confesso, não mandei colocar outdoor algum.
- Então, o que você...
- Na verdade, isso tudo aqui é um erro. Que idiotice. Eu mesmo me entrevistando. Tudo que perguntar SOBRE MIM, automaticamente saberá a resposta.
- É aí que você se engana.
- Ah é? Me chamou de débil mental agora. Se você não sabe a resposta, é sinal que eu não sei. Isso não tem lógica.
- Veja: Você pensa em se casar? Quer ter filhos? O que vai fazer depois que se formar? Redação ou Arte? Led Zeppelin ou Pink Floyd?...
-Chega.
- Você não sabe responder.
- Não mesmo. Está orgulhoso agora?
- Na verdade, não sei responder.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Twitter e sua geraçãozinha pop.

Sim, "geraçãozinha", no diminutivo, no teor máximo do pejorativo.
O que um estudante de Comunicação Social deve fazer diante de um imenso meio de interação de massa? E se essa rede social misturar ícones com subalternos, heróis com vassalos, gigantes com vermes, intelectuais com portas? O que fazer mediante a essa imensidão de pessoas se comunicando de forma nunca vista antes.
Eis o Twitter, o queridinho dos artistas, apresentadores e humoristas se interagindo com seus fãs, esses com seus amigos e, esses, com o infinito.
Eu tenho um perfil no twitter (@rafeww), devo ter passado alguns meses acessando todo dia. Foi então que, um certo dia, a ficha caiu e vi como isso tudo é idiota.

O meu abrir de olhos foi o seguinte:
Passei a seguir uma certa pessoa desconhecida (além de tudo, não dá pra conhecer as pessoas direito por lá) e reparei nas suas mensagens. O Twitter era como um diário pra ela. Se sua mãe derrubava uma panela no chão, ela twitava, seu seu cachorro comia 1 grão a menos de ração, ela twitava. Se pousasse uma mosca no teclado dela, ela tirava foto e postava no twitpix. Foi até que, um certo dia, ela pediu desculpas a todos, por ela não ter twitado na tarde de domingo, pois havia perdido seu celular no shopping.
Pedir desculpas? Oras, ela ter deixado de twitar por 1 tarde prejudicou a vida de alguém? O que a faz pensar que o que diz é importante pra outra pessoa? Importante... duvido que seja ao menos interessante. É difícil imaginar alguém interessado na vida de um adolescente que não faz nada além de descrever seu cotidiano pífio.
Foi a gota d'água. A partir daí percebi o quão imbecil é isso tudo e queria me ver longe disso o mais rápido possível.

Twitter é o que é hoje porque as celebridades dessa geraçãozinha pop medíocre atual abraçou a causa com toda as forças. É legal ser antenado, é charmoso, dá status ter 140 caracteres de conteúdo.
Assim, o efeito cascata acabou sendo gigantesco. Grandes corporações, grandes sites, grandes mentes, grandes talentos.
O mundo aderiu. E eu, corri.