quinta-feira, 30 de abril de 2009

Voz, o que é isso?



Hoje eu ri quando fui pronunciar minha primeira palavra do dia. Não tinha voz.
Repetindo o que eu disse há pouco tempo. Quem não experimenta seus sentimentos nos níveis mais extremos não merece nem ter nascido.

Semanas atrás meu Palmeiras perdia para o Santos e era eliminado do Campeonato Paulista, e claro, o mundo do futebol desmoronava pra mim.
Já ontem a história foi outra. Vi meu time jogando como deve jogar sempre. Quando esses jogadores colocam o coração na ponta da chuteira não tem time nesse mundo que segure.
Com um golaço no final do jogo, o Palmeiras se classifica para as oitavas de final da Taça Libertadores da América.
Gritei, gritei muito. E me parece que minha voz ficou no bar onde vi o jogo.
Parabéns Palmeiras.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Contra burguês, baixe Mp3



Faz um bom tempo que eu corro virtualmente atrás de música e nunca, nunca mesmo senti uma fração de remorso por fazer isso. Esse papinho de preservar os direitos dos artistas é uma mera amolação. Não dá mais, podem mudar o disco, gravadoras. A internet é algo tão poderoso que ninguém é capaz de barrá-la.
Eu até tenho uma singela coleção de cd's e dvd's originais, mas tem gente que nunca sequer comprou um cd e eu dou todo apoio. Ninguém é obrigado a pagar 50 reais para ouvir algo que está de graça por aí.


Cultura livre a todos, principalmente a esse país onde a música em evidência é tão pobre e as vezes não passa de lixo sonoro.

domingo, 26 de abril de 2009

Te desafio, Proust



Minha casa sempre foi repleta de livros. Nós nunca tivemos um espaço reservado a eles. Uma estante ou coisa parecida, mas sempre tivemos livros. Eles sempre estão jogados por aí ocupando espaço. De uns tempos pra ca eu ando reunindo na minha rack.
Nem todos eu li, aliás uma boa parte eu sequer abri. Eu literalmente julgo os livros pela capa. Não porque não me interesso em leitura, mas não me interesso por esses que me rondam.

Por volta dos meus 15 ou 16 anos, um primo estava rabiscando um livro na sala, quando minha tia notou, num ataque de fúria deu um grito: - Você tá rabiscando um Proust!
Proust, o que é isso? Por que esse livro é tão importante? Fiquei curioso e comecei a ler. A mesma tia me viu e disse que eu não daria conta de lê-lo, fiquei mais curioso ainda. Por que eu não daria conta? Fui descobrir o motivo logo na primeira página. A leitura é dificílima! Ok, Prost me venceu. Fechei o livro e nunca mais o li.

Desde então, Proust vem me acompanhando onde eu vou. Nunca desafiei novamente mas agora é a hora.

Lendo: Marcel Proust - No Caminho de Swann

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Trabalho - Títulos de Campanhas

Título, Essa palavra me assusta e me causa calafrios.
Deve ser porque eu abomino a mania que as pessoas tem de rotular. Na música por exemplo, se surge uma banda com uma linha totalmente diferente do que ja foi visto, o rótulo é assim:
Speed/Progressive/Power Metal Sinfônico.
Folk/Splatter/White Metal.
Quem abomina isso ainda mais do que eu são os próprios artistas.

Mas isso acima não tem nada a ver, foi apenas uma auto análise (eu ja disse que adoro fazer isso?) do porquê da minha dificuldade em titular as coisas. E eu sei que título é fundamental para uma campanha.

Marshmallow Peepers
“Diga Peepers”

A campanha mostrará crianças de 5 a 8 anos, em cada chamada será uma diferente. Tentando ensinar a falar a palavra marshmallow.
No final ela faz uma cara de desentendimento devido a dificuldade de pronunciar a palavra, aparecendo no canto inferior direito a frase: Diga Peepers.
O título “Diga Peepers” remete a idéia que Peepers deixa tudo mais simples.

Cerveja Bella
“A Bella é assim...”

Em cada anúncio (em revista e cartazes) a frase se complementará com uma imagem diferente.
“A Bella é assim... suave” – Com a imagem de uma mulher vestida com uma roupa curta de ceda.
“A Bella é assim... gelada” – Com a imagem de uma mulher vestida com uma roupa curta, sendo um short e uma blusa de frio (bem decotada) com toca.
“A Bella é assim... cremosa” – Com a imagem de uma mulher tomando sorvete e deramando na mão.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Suécia, eu te amo.

Pela quantidade de bandas de rock/metal progressivo suecas, eu creio piamente que lá devem existir bandas assim como no Brasil existe dupla setaneja.

The Flower Kings, Pain Of Salvation, A.C.T, Anakdoten, Symphony X, Opeth, Evergrey, Andromeda, Carptree...

Que país é esse!




ps. O que eu tenho de bobinho em se tratando de cinema, eu tenho de crítico ferrenho e insuportável em música. Ah, essa é minha área e aqui eu mando e demando.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Desventuras em Série



Definitivamente, eu não tenho senso crítico algum em se tratando de cinema. Eu quase me encaixo naquele grupo de pessoas que se sentem obrigados a terminar de assistir um filme só porque começou, mesmo ele sendo uma droga.

Eu reparei isso quando me peguei assistindo fervorosamente ao filme Desventuras em Série (A Series of Unfortunate Events) na Sessão da Tarde na quarta feira. Ele me fez lembrar outros filmes "infantis" que eu sentia a mesma coisa. Um deles deles é A Princesinha.

Senso crítico por cinema eu não tenho mesmo. Diretores que conheço, no máximo são Baz Luhrman, Fernando Meirelles, Victor Fleming, Quentin Tarantino e outros Hollywoodianos por aí. Mas depois de fazer uma auto-análise (como eu adoro fazer isso) eu descobri o porquê de gostar desse tipo de filme.

Quando pensamos em filmes infantis, qual o começo, meio e fim que esperamos? A felicidade dos mocinhos, os planos do vilão, a maldade do vilão e o sofrimento dos mocinhos, o final feliz.
Por que eu, particularmente, me interessaria por algo tão óbvio? Exatamente por isso, por ser óbvio. Eu sou muito afobado e se eu sei o que vai acontecer em alguma história eu já quero que aconteça logo, é diferente de filmes em que não sei o que acontecerá. E pasmem, torço pra que aconteça! Sim, eu sou uma criança que torce pros mocinhos nos filmes infantis.

Esse é o motivo de eu gostar desses filmes em geral, não só infantis. Mas esse, Desventuras em Série me chamou muito a atenção. Repetindo, eu não sei o que estou falando, entendo tanto de cinema quanto de propulsores espaciais. E pensar que entender de cinema é apenas assistir filmes de hollywood é o mesmo que achar que entender de música é apenas assistir MTV.
Jim Carrey como vilão pra filme infantil. Não tem como dar errado, o cara é perito na arte de ser mau e engraçado ao mesmo tempo. O visual é belíssimo as atuações dos atores mirins surpreendem. A história, apesar do final esperado é empolgante, e como eu disse, cheguei a torcer para tudo dar certo. Mas o melhor de tudo, apesar do desenrolar de conto de fadas, o filme todo tem um toque sombrio, o que deixa muito interessante.

Andei lendo por aí e vi que é história baseada em livros, e como qualquer outra adaptação, o livro é bem melhor.
Vou procurar ler um dia desses...

e-mkt - Posada O Sole Mio



Tudo fica mais belo com um pôr-do-sol. Todo pôr-do-sol fica mais belo com um rio.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Penso, logo desisto.

Ontem eu me peguei pensando:
"Como entrar pra história?"

Pensei por 10 segundos e desisti.
Duvido que alguém que entrou pra história pensou nisso antes de fazer o que mais sabia. Eles simplesmente fizeram. O resto foi consequência.

A vida é muito curta pra perdermos tempo pensando em entrar pra eternidade.

Quem é ela?





Quem é?
Onde vive?
Por que fecha os olhos?
Em que que está pensando?
Quais são seus sonhos?
Qual seu passado?
O que faz no presente?
O que quer para seu futuro?

Quem é você?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Cara, que isso?

Como eu amo a internet. Tanta coisa útil e interessante que achamos.
Ou não...

www.lalalalalalalalalalalalalalalalalala.com (Juro que ri até chorar desse)

www.pudim.com.br (clássico)

Orgulho oculto

Na minha faculdade antiga, toda a sala mantinha uma áspera divergência com uma certa professora e nos sintiamos indignados pelo nível dos profissionais que a faculdade enviava para nos orientar.

Eu, como adoro não ficar sem fazer nada, junto com um amigo com o mesmo espírito inquieto, cansamos de procurar a cordenação do curso para tomar as medidas para contornar a situação.

Por nos auto proclamarmos bode expiatórios do caso, a tal professora tomou uma birra gigantesca contra nós dois, prejudicando de toda forma possível o nosso grupo.
No final do semestre, foi passado um trabalho de criação de um cartaz para estilos de filmes, cada agência (grupo) ficou com um tema diferente.
Como sempre, eu fiz o texto e o meu amigo fez o layout. Mostrei o texto pra minha professora de Redação Publicitária e ela disse que estava ótimo. Ok, estava pronto o trabalho.

Pronto? Só faltava mostrar pra tal professora. Como era esperado, mil e um defeitos foram jogados na arte. O que nos deixou indignados foi o fato dela questionar coisas que usamos por livre iniciativa. Ela queria que a gente fizesse como ela teria feito, disse que aquela cor de fundo não estava boa, aquela fonte não era legal, a foto não era suficientemente boa... ou seja, ela não quis deixar a gente criar, quis tirar nossa liberdade. E quer tirar minha liberdade de criação é brigar feio comigo.

No mesmo trabalho, uma outra agência estava com dificuldade na criação da arte. Um amigo me pediu umas dicas e como eu tenho o coração bom eu acabei fazendo tudo pra ele. Foi maravilhoso e decepcionante ao mesmo tempo. A professora só faltou comprar a arte por milhões de dólares, nunca vi ela elogiar algo com tanta vontade. Criatividade, diagramação, cores, ela não achou um defeito sequer. E olha que eu tinha certeza absoluta que o nosso estava bem melhor.

Deu muita, mas muita vontade de esfregar na cara dela que fui eu quem o fiz, mas o bom senso fala mais alto. Fazendo isso eu prejudicaria a outra agência, então fiquei quieto. Ocultei meu orgulho, camuflei minha alegria e gargalhei por dentro. No final eu venci, mesmo que ela não saiba disso.

Valeu a pena? Sim, faria tudo denovo e de trás pra frente em língua inglesa. Eu sou meu maior crítico e meu pior inimigo, eu sabendo que fiz o que deveria ser feito já está passando de bom. O mundo saber é consequencia.

domingo, 19 de abril de 2009

Geração all star



Já se perguntou o porquê do sucesso dos tênis All Star? Eles não são bonitos e é muito mais confortável andar descalço do que com esses calçados em forma de torpedo. Algo além de beleza e conforto gira em torno disso, a ideologia.

No mercado de calçados atual existem opções que te dão a sensação de flutuar de tão confortáveis. Tênis lindos, bem feitos, cheio de detalhes de todas as cores e formas, mas mesmo assim nada vende como All Star.

Apesar de existirem infinitos modelos e cores diferentes, o All Star segue a mesma linha desde que foi criado. Tudo é muito simples e direto. Uma simplicidade que atrai milhões de fãs.

Mais do que tênis, mais do que calçar, ele representa uma geração. A geração que olha torto pra que o mercado tenta te enfiar garganta a baixo sem questionar.
Infelizmente, apesar de vender muito ainda, não é nossa geração que eu chamo de geração all star, mas sim aquela que viveu o final da década de 70 e o começo da década de 80, oriunda principalmente da Inglaterra.

Se você questionou o sucesso do tênis, questione o motivo do Punk Rock fazer sucesso também. É simples. Transforme o All Star em música. Eis que vem o Punk a tona. Simples e direto. Uma simplicidade que atraiu milhões de fãs.

No mercado da música da época existiam opções de bandas que te faziam flutuar de tão harmoniosas. Músicas lindas, bem feitas, cheias de detalhes, de todos as durações possíveis. A liberdade de criação era ilimitada, com solos de guitarra e teclado. A música era feita pela elite.

A geração all star se sentiu encurralada. Era formada por músicos que não tinham dinheiro pra aprender tocar seus instrumentos, na verdade não tinham dinheiro nem pra comprar um instrumento de qualidade. Em vez de quererem se adaptar de qualquer forma ao mercado, eles acreditaram em si mesmos e no que podiam fazer com o que tinham. E criaram um estilo que desmoronou todo rock pomposo da época.
As letras eram revolucionárias e continham críticas ácidas ao sistema que oprimia os menos favorecidos. O som era simples, feito por 4 acordes e cantada por vocalistas que não dominavam o mínimo de técnica possível.
Se não fosse o punk, hoje os shows de rock seriam executados em teatros, no lugar de rockeiros cabeludos iriam cavalheiros de smoking.

Essa geração provou que o que é simples e bem feito também pode ser mais bem vindo do que o que é virtuoso. Provou que menos, é mais...

Twitter



O céu já não é mais azul
Os pássaros não tem motivos pra voar
A brisa fresca foi tomada pelo mormaço do fogo

Que isso, tanta tragédia só porque meu twitter não é azulzinho fofo? Relaxem...

www.twitter.com/rafeww
Ainda pego o engraçadinho que usou RAFEW no meu lugar, ah se pego.

sábado, 18 de abril de 2009

Minha vida sem futebol.



Sábado, 11 de abril de 2009, 6 horas da tarde.
Primeiro jogo entre Palmeiras x Santos na semi-final do Campeonato Paulista. O Palmeiras podia jogar por um empate nos dois jogos porque terminou a primeira fase como líder na classificação.
Fui assistir o jogo no bar do CREP junto com meus amigos palmeirenses.
Keirrison faz o primeiro gol para o Palmeiras, mas no fim do jogo terminou 2x1 para o Santos. Ok, o jogo era na Vila Belmiro, um resultado até aceitavel. Tinhamos o jogo de volta pra dar o troco.
Sábado, 18 de abril de 2009, 6 horas da tarde.
O Palmeiras tinha que vencer por qualquer resultado que se classificaria. Mais uma vez fui assistir no bar do CREP e de cara o Santos faz 2 gols. Fui embora. Não por medo ou raiva do meu time. Mas dói mito ve-lo perder e o que os olhos não veem o coração não sente.

Pois bem, as vezes eu penso se não seria melhor não ter um time do coração. Não sofrer nunca por causa de um objeto redondo que deve ser arremessado dentro daquelas coisas brancas. Não xingar jogadores adversários por estarem fazendo o trabalho qual são pagos a fazer. Não ser motivo de xacota por seus amigos. Não entrar em depressão porque aqueles que são pagos pelo seu time não fazem o que deviam fazer.

Não seria bem melhor se não existisse futebol? Claro que não! Qual é a graça da vida se não nos depararmos com nossos sentimentos a níveis mais extremos? Amor/ódio, alegria/tristeza, euforia/depressão.
Tenho pena daquele que não tem um time do coração e nunca terá uma depressão pós derrota.

Parabéns Santos. Venceram com méritos, e boa sorte na final.
Palmeiras, bola pra frente. Temos muito a vencer esse ano ainda.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Lendo: Dostoievski - O Jogador

Dostoievski é mestre em descrever psicologicamente as pessoas. Especialmente personagens mal-caráter. Por ser um livro narrado em primeira pessoa, mergulhamos a fundo em cada vírgula que o personagem principal pensa, sentimos cada agulhada de dor que sente e vivemos sua vida.
Não faz falta alguma não saber a cor do cabelo dos personagens, se são feios ou bonitos, altos, gordos. A prioridade aqui é o que se passa pelos pensamentos mais sórdidos de cada um. Aliás, nem os próprios personagens querem saber sobre a beleza dos outros, o que interessa é ela ter muito dinheiro ou não.
Chega causar náuseas ler como Dostoievski descreve o ser humano. Somos todos mesquinhos, egoístas, interesseiros. Mesmo quando estamos no fundo do poço queremos mostrar que estamos acima dos demais. O que vale é a aparência, nada mais.

Logo Malemafurfa



Um cachorro divertido, barrigudo e com cara de cachaceiro. Perfeito pro nosso site!

Desenho feito a partir dessa foto:


Pra quem não sabe, aí é a estrela do Malemafurfa e é figura carimbada no meu quarto.

Jornalismo x Publicidade

Que guerra é essa! Os inimigos que não vivem um sem o outro. Um jornal usa a publicidade pra se divulgar e a publicidade usa o jornal como mídia.
Quando fiz a inscrição para meu curso (Comunicação Social - Jornalismo e Publicidade) eu confesso que cheguei a questionar o que eu queria. Pensei no mercado de trabalho, na minha paixão por escrever e etc. Mas não teve jeito, foi só começar as aulas que eu cravei meus pés na publicidade. Algo tão profundo que desconheço algo que me tiraria daqui.
Dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade não tem a mínima graça pra mim.

Site - Posada O sole Mio



Eis um site que eu tenho orgulho de ter feito. Não que ele seja uma maravilha do webdesign, mas foi o primeiro site que fiz por conta própria no qual eu senti que meu trabalho foi recompensado.

Site com área institucional, formulário de contatos e álbum de fotos.
PHP
Banco de Dados MySQL
Layout: Photoshop CS3

www.posadaosolemio.com.br

Aprender escrever

Quer aprender andar de bicicleta? Caia, depois ande.
Quer aprender escrever? Escreva tudo errado, depois acerte.

Em qual anúncio desse mundo alguém usaria um texto de 15 linhas em uma propaganda de margarina e de um teclado?
Não sei, mas a proposta do trabalho é ensinar a escrever em publicidade.
Creio que devo ter tirado 0, uma que eu tenho certeza que se eu me esforçasse mais eu faria coisa bem melhor, e outra, na narração eu mais descrevi do que narrei, e na descrição eu mais narrei do que descrevi.
Porque? Eu não consigo enxergar um anúncio apenas descrevendo, ou apenas narrando. E nota alguma clareia minha visão.

-Narrativo

Margarina Delícia
“Uma deliciosa rotina”.

Madalena, acaba de completar a mesa, agora são cinco colheres. O barulho oco de passos rápidos descendo as escadas só pode ser de Flavinha, a caçula. Suas energias estavam recarregadas para mais um dia cansativo de uma criança de cinco anos. Desajeitadamente ela passa margarina em seu pão com uma colher, pois não é permitido usar facas. Guga e Bia aparecem com a pior cara de sono possível. Jorge, o pai, acabou de chegar também. Guga não gosta de pão fresco, vai até o armário e pega o pão que guardou do dia anterior, passa margarina e deixa esquentar por quinze segundos no microondas. Ao dar a primeira mordida ele sente um pingo de margarina derretida cair no seu uniforme impecável. Bia bem que tentou, mas não conseguiu arrastar sua cadeira a ponto de furgir do sol que vinha da janela. Seu pão integral a aguardava, assim como sua margarina light e o leite desnatado. Mais delicioso que o pão quentinho e a margarina derretida era dona Márcia, a mãe, observar cada detalhe do café da manhã de sua família e ver tudo que a faça pensar que essa era a rotina que ela quer ter pro resto de sua vida. Sua vida era perfeita e a margarina Delícia ajudava seu café da manhã também ser.

- Descritivo

Teclados Dr. Hank
“Dr. Hank é tudo isso”

Fisicamente digitar não tem nada de difícil. Meu teclado não força nem minhas vistas, pois sendo preto a luminosidade não afeta em nada, além de ser um charme essa cor, preto com detalhes cinzas, charmoso e moderno. O apoio dos punhos facilita muito, pois desde que troquei o teclado nunca mais senti dores no cotovelo. Quando as coisas não dão certo, cada detalhe que parece insignificante causa um estardalhaço, principalmente detalhes sonoros. Esse teclado por exemplo, o ruído que ele faz quando estou digitando me faz sentir tocando um piano comparado ao ruido do outro. Soa macio e confortável. Instintivamente, ao ver minha chefe sair, eu aperto o botão play do menu multimídia do teclado e pronto, agora posso terminar de assistir meu filme. Mas claro, com o dedo já em alerta no botão stop para parar imediatamente. Enfim, teclados não precisam ser a peça mais importante de seu trabalho, mas quem tem um Dr. Hank sabe que qualquer trabalho fica mais fácil com ele.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Rasgando a alma

Eu sempre gostei de "arte depressiva". As expressões artísticas mais bem sucedidas são as que advém de criadores com algum tipo de distúrbio emocional. Tristesa, melancolia, depressão, nostalgia, as vezes até dor de cotovelo.
Não que eu não goste de "música up", mas não é de agora que eu ouço muito mais músicas que quando se ouve dá vontade de pular do viaduto de dão tristes (e lindas).

Algumas delas:

Led Zeppelin - Since I've Been Loving You
Radiohead - Nor Surprises
Radiohead - Exit Music (For a film)
Radiohead - Fake Plastic Trees
Radiohead - Creep
Pain Of Salvation - Second Love
Pink Floyd - Wish You Were Here
Dream Theater - Goodnight Kiss
Dream Theater - The Spirits Carries On
Sigur Ros - Svefen G Englar
Sigur Ros - Starafur

Nem citei bandas góticas como Joy Division, Bauhaus e Lacrimosa. Afinal essas bandas são exclusivamente depressivas. E eu adoro!

Layout rafew.com



Um site tão escuro e um blog tão clean. Paradoxal, não?
Apenas quebrando alguns paradigmas cromáticos.

Perdido no espaço/tempo

Pouca coisa me intriga mais do que pensar no universo e seus mistérios. Me irrita não fazer noção de sua dimensão. Quanto mais eu viajo pelo universo nos pensamentos , mais eu sei que não andei nada. Sempre existem mols de anos-luz a frente.

Eu descobri porque essa história de universo me deixa assim. Simplesmente porque, por mais que o homem tenha evoluído seu conhecimento na área, a humanidade não sabe porcaria nenhuma, assim como eu. Por mais que o efeito doppler prove que o universo esteja se expandindo (se ele está se expandindo, é sinal de que ele ja foi comprimido), eu não acredito em nenhuma palavra sobre a teoria do Big Bang. Não que eu tenha algo mais cocreto a propor, mas o homem ainda engatinha nesse tipo de pesquisa. E quando conseguirem provarem algo, certamente eu não estarei mais vivo. E isso me irrita, e muito.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Click Carpet



Não, eu não faço campanhas internacionais ainda. Simplesmente um amigo brasileiro que mora em Londres abriu uma empresa de limpeza de carpetes e estofados na terra da rainha e me pediu uma força na criação desses panfletos.
Um 1+1=3 básico. A dona de casa lendo o título deixa de pensar apenas no fato de estar limpo ou não, ela passa a se preocupar com a saúde de seus filhos.
Dei umas dicas de marketing a ele, com umas noções de branding. Mas nada que me faça ficar milhonário ou sua empresa ser conhecida por todo o mundo. Mas é isso, ninguém é tão pequeno pra não investir em Marketing, assim como ninguém é grande pra deixar de investir.



A logomarca de trata do nome da empresa em cima de um tapete cinza de funco. As estrelas e cores claras remetem a ideia de brilho e limpesa.


Carpetes foram feitos pra sujar, A Click Carpet pra limpar.

O slogan demonstra a responsabilidade da empresa com os clientes, dizendo que sujar um carpete é uma coisa normal, e que a Click Carpet estará sempre a disposição quando acontecer.

Logo DCE Frutal



Eu acho extremamente difícil fazer logomarcas. Tudo tem que ser simples, direto e de quebra impactante. Cada detalhe deve estar no contexto, cada cor ou forma.
Pra escrever eu até gosto de fazer assim, mas pra desenhar eu peno muito.

Mas não teve jeito, eu tive que fazer essa pro DCE da UEMG de Frutal, se não o site ficaria sem.

Busquei fazer algo bem jovial, afinal DCE significa Diretório Central dos Estudantes, e por mais que sejamos adultos e evoluídos. Nós universitários não passamos de crianças crescidas que passaram no vestibular.
A figura de preto é uma pessoa com os braços pra cima. Representa um estudante comemorando o fato do DCE existir, um diretório que defende os interesses dos alunos.
A triângulo em vermelho representa o símbolo da bandeira de Minas Gerais de forma estilizada, remetendo a idéia de que nosso estado se adapta à novas idéias, circunsâncias e faixas etárias. Um sinal de evolução constante.

Em breve, o site do DCE.

Fotos que me levam pro buraco.

Eu descobri que eu amo fotos. Não tirar fotos, mas as fotos prontinhas e perfeitinhas, principalmente saídas do Deviantart. Quem me conhece acharia estranho. Porque diabos um futuro redator publicitário gostaria disso? E eis a resposta!
Primeiro. Uma foto, como qualquer outra expressão artística deve ter sentimento. Como a foto do banner aí em cima. Ou seja, suas fotos do orkut não me interessam em nada. E isso vai acabar me levando pro buraco.
E daí?
Pouca gente sabe, aliás ninguém sabe, eu tenho um hobby bem peculiar, o de criar slogans e imaginar campanhas publicitárias. Com mídias alternativas, algumas ações de guerrílha, mas só rascunhos mesmo.
Mas ta, e daí?
Eu tenho uma mania de fazer slogan de um produto/marca a partir de uma foto que eu vejo. E como eu sou fascinado por slogans e campanhas com cunho emocional, eu resgato o sentimento da foto e transformo em campanha.
Mas que absurdo, por mais que eu tenha mania de fazer as coisas diferentes, eu sei que isso não é certo. Tomara que nenhum publicitário me veja falando isso. Começando uma campanha de traz pra frente, feio. Muito feio.