quarta-feira, 18 de abril de 2012

O pior país do mundo.

O documentário pode até ser um pouco antigo, mas provavelmente está atualizado às condições atuais do país mais fechado do mundo, a Coréia do Norte.



É incrível como a Coréia do Norte parece estar em outra dimensão em relação ao resto do mundo. Distorcem fatos, escondem sua realidade para mostrar ao mundo que é um país perfeito e tentam ensinar aos turistas a história mundial a ponto dos mesmos se perguntarem se pensam que são idiotas.

As crianças, meros fantoches forçadas a sorrir, mais parecem animais de circo condicionados a repetir gestos, falas e sorrisos. É triste vê-las em movimentos tão perfeitos e gestos calculados. Sinal que sua educação básica nada mais é que uma iniciação ao militarismo. Aprendem a ler e escrever e ao mesmo tempo obedecer, marchar e adorar seu deus ditador.

O que me perguntei, após ver o documentário, foi como os cidadãos comuns deste país devem imaginar o mundo. Óbvio, eles vêem como são doutrinados a fazê-lo. Os EUA maus, a China o vizinho gente fina, a Coréia do Sul como o inimigo da escola e o mundo como um bairro estragado, sendo seu país, a casa de família feliz. Como a informação lhes são arbitrariamente proibidas, o regime pode mostrar uma outra realidade, como uma Coréia próspera e o resto do mundo falido. Uma outra geografia, um outro tempo. Isso me incomoda muito. Saber que pessoas da minha idade não têm direito de ler uma revista ou assistir um telejornal. Se um dia o regime vier a ruir e esses cidadãos serem livres, o maior exemplo de Mito da Caverna surgirá em pleno século XXI (ou XXII, XXIII...)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O começo do fim.

Desde 2003, ano na guinada da minha vida, penso nos próximos meses que virão nesse ano de formatura. Naquela época ainda não queria ser publicitário (acho que sequer sabia do que se tratava), mas sabia que queria algo. Desde 2007 estudo publicidade. Mudei de faculdade, mudei de cidade, mudei de estado, mas a vontade não mudou e esse ano, se tudo der certo, enfim me posso chamar de publicitário.

Como tudo na vida, por um lado é bom e por outro é péssimo. Sei que nunca mais verei algumas pessoas que gosto e desde o começo do ano penso tristemente que alguns amigos de verdade dificilmente verei novamente devido a distância.
Não sinto, mas sei que mudei muito nos últimos ótimos e inesquecíveis 3 anos. Na faculdade se aprende mais que uma profissão. Aprende-se a viver, conviver, aceitar diferenças, enfrentar desafios e resolver problemas. A final, se uma faculdade que não muda o modo de pensar e viver de alguém algo a pessoa não escolheu certo. Seja o curso ou a própria instituição.

Problemas não faltaram ao longo do curso. Mesmo que desunidos desde o início, nunca fomos alunos submissos a nada. Reclamamos de professores (inclusive um caso de extermínio do mesmo) e tudo mais que era de nosso direito. Problemas como a perda de uma companheira de sala por uma fatalidade (Taisa sempre em nossos corações) e brigas, muita brigas.

Se valeu a pena pra mim? Com toda certeza desse mundo. Sei onde quero chegar e também sei que vou vencer, pois confio na minha capacidade. Mas como o mundo é essa receita de inconstâncias batidas no liquidificador, não posso prever o futuro. Se algo não acontecer como queria que acontecesse, com certeza 4 anos de faculdade serão aproveitados de alguma forma. De qualquer forma.