sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Engula essa, gravadoras.

Pirate Bay volta ao ar após dois dias do corte




Parece que o Pirate Bay não vai se render tão fácil assim. Após decisão de uma corte sueca para tirar o site do ar, a página de torrents voltou à ativa e declarou guerra às gravadoras.



No blog do site, um comunicado afirma que camisetas estão sendo confeccionadas neste exato momento e serão enviadas ao inimigo, com a seguinte mensagem irônica: “Gastei meses e milhões de dólares para fechar o The Pirate Bay e tudo que vou ganhar é esta bonita camiseta”.

Ainda segundo o comunicado, os fundadores do site querem levantar fundos para o provedor Black Internet, que hospedava o site e foi responsável por tirar a página do ar.

A mensagem não informa o que os programadores fizeram para colocar o site em pé novamente. Mas uma coisa é certa: a briga com a indústria da música está longe do fim.

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Guerra? Isso é um massacre contra essas gravadoras que só querem explorar artistas e fãs de músicas. Acho é pouco, tomara que todas vão a falência.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

...responsável por aquilo que cativas.

Primeiramente, se Nathália Fontoura estiver lendo isso, contenha seu orgulho ou qualquer coisa parecida.
Nunca cheguei menosprezar esse livro, muito menos duvidar da capacidade do autor em atingir em cheio o âmago do ser de quem o lê. Eu até sempre respeitei. Mas, sabe quando só respeita algo? Como eu respeito Frank Sinatra, mas não ouço.
Eu respeitava Saint-Exupéri, mas nunca li O Pequeno Príncipe. Não porque eu tinha o preconceito que todos têm por achar ser "uma história infantil", mas nunca me interessei mesmo.
Foi quando, não sei por qual motivo desse mundo (claro que eu sei, mas faz de conta que não), me veio a frase "Torna-te eternamente responsável por aquilo que cativas". Pensei muito nisso, muito mesmo. Cheguei em casa e comecei ler o livro.
Diferentemente da minha profunda irritação que sentia quando eu ouvia a força com a Nathália a história narrada, eu mergulhei por completo na história, passei a refletir cada linha de diálogo entre o príncipe e qualquer outro personagem.
O mais intrigante, pra mim, é pensar como uma crianças guardaria consigo uma filosofia tão rica em sua ingenuidade.

Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A canção da nostalgia

Está pra surgir no mundo algo mais nostálgico que música. Todo mundo tem uma música que faz lembrar de alguma coisa, de algum momento, de alguém. Isso englobando todo e qualquer tipo de sentimento possível. Existe músicas que lembram de tempos bons ou ruins, de pessoas que nos decepcionaram ou que permanecem cravadas no peito pra sempre, de lugares inesquecéiveis ou que não queremos voltar nunca mais. Bastam 5 ou 6 segundos ouvindo uma música em um momento marcante que ela será seu eterno portal transdimensional.
Como eu sou extremamente ligado a música, eu tenho uma enorme trilha sonora nostálgica. Fazer uma compilação dessas músicas é impossível, simplesmente por ela ser infinita. Afinal eu nunca vou deixar de ouvir música e, tomara, que minha vida nunca dê uma pane e eu viva no limbo.
A compilação realmente não existe, mas a música Hoppipolla da banda de post-rock Sigur Ros incrivelmente carrega junto a seus arranjos, e principalmente, sua letra, um turbilhão de lembranças randômicas e nostálgicas.

Top 3

1 - Hoppipolla - Sigur Ros
2 - Dear Prudence - Beatles
3 - Send a Mensage From The Heart - Karmakanic

sábado, 15 de agosto de 2009

Teoria das palmas das mãos.

Nada se encaixa quando duas coisas são exatamente iguais. Perfeito mesmo são duas palmas das mãos. Diferentes entre si, mas frente a frente se equivalem.

Dificilmente eu me dou bem com alguém com os mesmos gostos, opiniões e visões que eu. Sou aficionado em saber o que os outros pensam, e se suas idéias não condizem com as minhas, ótimo, já tenho o que discutir. Não brigar ou tentar mudar a opinião de alguém, mas mostrar o outro lado do arco-íris. Aliás, tentar mudar a opinião eu nunca tento. Não explicitamente.