domingo, 29 de novembro de 2009

Prepare, beba e faça



A Tang pegando o embalo da consciência ambiental faz essa excelente campanha envolvendo TV e internet.
O vídeo tem um jingle que faz tudo que um publicitário sonha, hipnotizar quem ouve a ponto de cantar toda hora. Mas felizmente ele é grudento, mas não é chato. "Preparou, bebeu, faz" tem um rítmo empolgante e acredito que faz realmente a criançada começar a pensar em como melhorar o mundo.

O site preparoubebeufaz.com.br também é parte da campanha. Contém vídeos de depoimentos da criançada sobre o que elas fazem de bom para o mundo.

Não estranhe se alguém chegar do seu lado cantando "preparou, bebeu faz", você só não cantará porque ainda não ouviu.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O poder em nossas mãos

Colossal, titânico, incomensurável. Além de ser tudo que a Indústria Cultural sempre sonhou, a internet é o maior ferramenta dada ao ser humano de todos os tempos quando se trata de busca de informações e cultura.

É a democratização da cultura, a globalização da arte. Não importa se eu moro em Planura ou em Nova York. Eu consigo ouvir um bootleg do Pink Floyd que certamente nunca ouviria na vida se não fosse a internet. Sem contar filmes nada fáceis de achar em locadoras de cidade pequena, como Dr. Strangelove ou Apocalypse Now.

Obviamente que o fácil escoamento de cultura não faz pessoas mais sábias. Para isso acontecer deve haver também discernimento de cada um para saber absorver de maneira positiva o que ele vê, ouve, lê ou assiste.
É como uma pessoa que, por acidente, acha a Guernica de Picasso em uma pesquisa no Google. Supomos que seja uma pessoa leiga em pinturas. Não faz idéia do que é cubismo o que seja uma figura multifacetada. Além de não conhecer a técnica, ela certamente não conhecerá o sentido ou o contexto histórico da imagem e não dará valor algum aquilo que é uma das maiores obras de arte de todos os tempos. É uma pessoa errada observando uma imagem errada.

Mas o que é mais genial na internet. Se ela se interessar o mínimo possível, ela pode pesquisar sobre Picasso, conhecer sua história e saber porque ele é um gênio e aí sim, aproveitar o poder da Indústria Cultural aliada a internet.

sábado, 21 de novembro de 2009

Tirem as crianças da sala.



Já fazia um bom tempo que pretendia ver esse filme. Primeiro: é um filme de super-heróis; segundo: é uma adaptação de história em quadrinho; terceiro: é uma história em quadrinhos da DC, e de quebra do Alan Moore.
Por muita sorte, achei o filme em um pendrive na gráfica onde eu trabalho. Em excelente qualidade.
É um filme de super heróis, mas não deixe seu filho ver. Além de durar incríveis 2:40h e conter com cenas extremamente sangrentas, não tem um roteiro que uma criança consiga acompanhar. Heróis prendendo bandidos? Esqueça. Em Watchmen não tem Superman ou homem-aranha com seus valores politicamente corretos. Aqui os "heróis" têem ataques de raiva e matam sem piedade. Inclusive, o vilão é um herói. E seu "plano malvado" (apesar de ser bem diferente da HQ original) salva a humanidade de uma Terceira Guerra mundial.
E é parte do que o filme tem de melhor. Mostra o lado humano dos heróis, que estão aposentados. Com problemas piscológicos, crises existenciais, crises de idade.

-Não vamos deixar você fazer isso.
-Deixar? Por acaso pensam que eu sou um vilão de histórias em quadrinhos? Vocês acham que eu ia contar meu plano perfeito se existisse alguma chance de vocês atrapalharem? Ele já foi iniciado faz 35 minutos.

Watchmen entra pra minha lista de melhores adaptações de quadrinhos pra cinema. Junto com 300 e sin City.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Chega, né!

Pode ser birrinha desse mero estudante de Publicidade e Propaganda. Mas eu já me cansei dos comerciais feitos para o lançamentos dos carros da General Motors (Chevrolet).







É sempre a mesma coisa. O carro revolucionário. O carro que tem a tecnologia que nenhum tem. Não que as propagandas sejam de qualidade duvidosa, quem sou eu pra dizer isso (apensar que o do Vectra...) Mas o conceito de "carro além do tempo" já foi excessivamente usado pela GM.

Isso sim, é de se aplaudir:

Comunidades Virtuais

Um fenômeno da modernidade que cresce na mesma proporção que a tecnologia são as comunidades virtuais. Esse tipo de comunidade e seus efeitos estão intimamente ligados a globalização. Uma vez que, a globalização é o fenômeno de interligação comercial/cultural/econômico do mundo capitalista e, em ambos, o conceito de local físico ou geográfico não influencia na interação dos indivíduos que nelas participam.

A globalização age, também, na facilidade de acesso aos meios de comunicação necessários para a existência dessas comunidades, pois a industrialização e o comércio em escala global da tecnologia utilizada estão garantidos de acordo com os conceitos de globalização.

Como as comunidades virtuais crescem ao passo da tecnologia, elas tomam força de acordo com a evolução dos meios de comunicação, estes, estão a cada dia se tornando apenas um único meio. Tudo, no fim, se torna um portal para o “ciberespaço”. Sejam eles os computadores, os celulares ou as tv’s digitais. O celular está a cada dia mais exercendo papel de um computador. Manda e-mails, faz vídeo-conferências, se conecta a sites. O computador, com a tecnologia VOIP, age como um telefone e as tv’s digitais vão se tornar tão interativas como um computador conectado a internet. Através dessa portabilidade está cada vez mais fácil a interação entre as pessoas. Já que, de um jeito ou de outro, ela se vê conectada a qualquer pessoa no mundo, isso graças a globalização e a facilidade de acesso aos meios de comunicação.

O fator crucial que impulsiona a proliferação dessas comunidades se dá pela facilidade de encontrar e interagir com pessoas, sem despesas adicionais, (como por exemplo, uma passagem de ônibus ou avião a uma conferência) com o mesmo interesse. Também deve-se observar a liberdade de participar, ou não. Pois, diferentemente de uma comunidade física, como uma favela, por exemplo, participar pode, as vezes, ser obrigatório para seus indivíduos, uma vez que podem não sair por motivos financeiros. Se em uma comunidade física a liberdade de participar ou não, não é cem por cento garantida, nas virtuais, são.

Isso acima me rendeu um convite para ingressar no programa de pesquisas interdisciplinar em Teorias da Comunicação. Uhul!

domingo, 8 de novembro de 2009

Os sonhos e os pés.

- Se eu ordenasse a meu general voar de uma flor a outra como borboleta, ou escrever uma tragédia, ou transformar-se em gaivota, e o general não executasse a ordem recebida, quem - ele ou eu - estaria errado?
- Vós, respondeu com firmeza o principezinho.
- Exato. É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar, replicou o rei. A autoridade repousa sobre a razão. Se ordenares a teu povo que ele se lance ao mar, farão todos revolução. Eu tenho o direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis.

Não é bem um sonho. Aliás não tem a mínima chance de isso acontecer. Mas as vezes eu me pego imaginando se algum funcionário do banco desmiolado errasse a digitação e registrasse 100 milhões de reais na minha conta. Ou então, o jeito mais romântico de ficar milhonário. A loteria.
A primeira coisa que imagino. Minha casa de festas com 8 suítes, uma piscina do tamanho de uma quadra de volei, um quarto com uma tv de plasma de 90" e um Nintendo Wii, uma pista de quadricíclo e um mini-golfe. Festas regadas a cerveja e cerveja.
O sonho não dura muito. Meus pés são pesados e insistem em ficar no chão. A realidade deu o ar da graça e o padrão desceu. A piscina é bem menor e de fibra. A tv até pode ser de plasma, mas algumas dezenas de polegadas a menos. Agora tem vaquinha pra comprar cerveja e se acabar a carne, acabou. Agora sim, isso é um sonho. Algo que eu possa pelo menos enxergar e que me anima conquistar. Já que não espero conseguir o que quero escolhendo números ou aguardando a sorte vir de taxi.

sábado, 7 de novembro de 2009

Forçamos o mundo fazer sentido.

Cosmic Circus, da banda de neo-progressive rock The Flower Kings parece que foi feita pra mim.

Da trincheira aos pedaços
Até as curvas cósmicas
Nós abrimos o nosso caminho com ansiedade
E forçamos o mundo a fazer algum sentido

Nesse espaço sem fim,
Procurando pela gratidão de Deus
Sob incontáveis estrelas mórbidas espalhadas no céu
Mas nas lareiras da vida é que encontramos algum
conforto

Esperando que todos sirvam por um propósito maior
Ou então se juntar ao circo cósmico agora

Dos jardins verdes
Até as montanhas mais escondidas
Nós todos trabalhamos nessa terra e pagamos com suor
Enquanto nossas doces ilusões vão todas passando

Como uma tribo que se acaba
Num oceano gigante
Num piscar de olhos nós vivemos e morremos
Procurando em todo tipo de religião, um motivo pra
tudo

Esperando que todos sirvam por um propósito maior
Ou então se juntar ao circo cósmico agora

Da toca do coelho, até os pólos congelados
Nós enchemos os nossos corações com poesia
Enquanto a ciência é a nossa estrela guia

E em milhões de sóis diferentes
Onde nossas memórias apagadas dançam
Enquanto tentamos entender
A gênese humana que não nos foi revelada

Esperando que todos sirvam por um propósito maior
Ou então se juntar ao circo cósmico agora

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mais um universo paralelo.

A rotina de uma gráfica, com seus vermelhos, amarelos, degradês e contornos irrita qualquer aspirante a desginer. Pra fugir disso eu criei um universo paralelo e uma espécie de amiga imaginária.

O universo é um mundo perfeito onde eu possa utilizar o branco sem medo de alguém dizer que o layout está "morto" ou "sem destaque". Nele eu não preciso aumentar o tamanho da letra e nem preciso por o nome do dono da loja no layout. E minha amiga é a ViT (Vilela Interprise Telecomunicação), uma empresa muito legal, que mora nesse universo e pensa como eu.

E mais um universo e uma felicidade paralela eu criei.


domingo, 1 de novembro de 2009

Estabilidade irritante.

Detesto atitudes de pessoas que acham que têm o controle de toda situação. Gente que acha que tudo o que faz é certo e suas mudanças só melhoram e nunca se arrependem de nada.
E daí se alguma decisão sua não vai te ajudar em nada?
É lindo ser instável.