sábado, 18 de abril de 2009

Minha vida sem futebol.



Sábado, 11 de abril de 2009, 6 horas da tarde.
Primeiro jogo entre Palmeiras x Santos na semi-final do Campeonato Paulista. O Palmeiras podia jogar por um empate nos dois jogos porque terminou a primeira fase como líder na classificação.
Fui assistir o jogo no bar do CREP junto com meus amigos palmeirenses.
Keirrison faz o primeiro gol para o Palmeiras, mas no fim do jogo terminou 2x1 para o Santos. Ok, o jogo era na Vila Belmiro, um resultado até aceitavel. Tinhamos o jogo de volta pra dar o troco.
Sábado, 18 de abril de 2009, 6 horas da tarde.
O Palmeiras tinha que vencer por qualquer resultado que se classificaria. Mais uma vez fui assistir no bar do CREP e de cara o Santos faz 2 gols. Fui embora. Não por medo ou raiva do meu time. Mas dói mito ve-lo perder e o que os olhos não veem o coração não sente.

Pois bem, as vezes eu penso se não seria melhor não ter um time do coração. Não sofrer nunca por causa de um objeto redondo que deve ser arremessado dentro daquelas coisas brancas. Não xingar jogadores adversários por estarem fazendo o trabalho qual são pagos a fazer. Não ser motivo de xacota por seus amigos. Não entrar em depressão porque aqueles que são pagos pelo seu time não fazem o que deviam fazer.

Não seria bem melhor se não existisse futebol? Claro que não! Qual é a graça da vida se não nos depararmos com nossos sentimentos a níveis mais extremos? Amor/ódio, alegria/tristeza, euforia/depressão.
Tenho pena daquele que não tem um time do coração e nunca terá uma depressão pós derrota.

Parabéns Santos. Venceram com méritos, e boa sorte na final.
Palmeiras, bola pra frente. Temos muito a vencer esse ano ainda.

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