segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lost nunca terá um fim.

Lost sempre esteve em um patamar acima das outras ao longo de sua história. Por mais que existessem mistérios, viagens no tempo, ursos polares, monstros de fumaça e outras coisas inimaginéveis, o que sempre teve seu papel principal era o ser humano e principalmente, seus problemas psicológicos e sociais.

Como o próprio Jacob (espero que saiba quem seja) disse, todos que estavam lá eram pessoas incompletas, infelizes, “quebradas” e Os 6 anos da série mostraram isso perfeitamente. Seja através de flashbacks ou na realidade da ilha, tudo que estava em evidência era o ser humano tentando sempre se redimir de erros cometidos. De resto, era apenas pano de fundo.

E pra sacramentar, cravar pra sempre Lost nos corações e mente de todos os fãs, a série teve um final que jamais será esquecido. Não apenas pela forte emoção de enfim saber o que aconteceria a todos os sobreviventes do Oceanic, não apenas pelas mortes, reencontros, sofrimento. Não, não. O que fez Lost não poder sair da cabeça de quem acompanhou foram as lacunas deixadas em aberto. Felizmente para uns, infelizmente para outros, o que vemos no final foi algo extremamente reflexivo, não entregando nada mastigado. O que nos fará pensar em seus porquês e “comos” pelo resto da vida. É muito mais mágico cada um refletir como quiser, e agradeço muito ao J.J Abrans também pensar assim.
Novamente o ser humano foi explorado, mas desta vez, fomos nós espectadores.

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