terça-feira, 13 de julho de 2010

Wanna Rock and Roll All Night



Dia 13 de julho. Dia do estilo musical mais popular do mundo, o rock. É com certeza que se pode falar que é realmente o estilo mais popular do mundo? Sim, com a mesmo certeza que se tem que a água é líquida ou que cerveja Bella causa dores de barriga. Pode-se ter certeza porque o rock é o mais abrangente. Suas vertentes atraem revoltados com o sistema, intelectuais, apaixonados, suicidas e uma infinidade de gente comum que vê o rock não só como música, mas como um estilo de vida.

O rock em evidência atual não é uma coisa que quem conhece a fundo essa riquíssima ideologia pode se orgulhar. Muito pelo contrário. Como o estilo, depois dos anos 60 e explodindo nos anos 70 se tornou o que havia de mais lucrativo para a indústria fonográfica, ele tem se tornado cada vez mais uma tendência, a qual os poderosos por trás dos talentos a moldam de acordo como pensam e criam essas aberrações musicais que fariam Jim Morrison, Ian Anderson e Jimi Hendrix se esconderem de vergonha.

Sim, existem muitas bandas atuais que fazem jus ao nome, porém elas não interessam as gravadoras e não dão lucro. O que deixa o estilo em uma espécie de submundo da música. O que eles enfiam garganta abaixo dessa geração alienada e que chamam de rock hoje em dia... bom, sem comentários, hoje não é dia.

Não, o rock não morreu. Sua essência morreu. Sua atitude e seu futuro praticamente inexistem. Não existe mais uma revolta contra um sistema político opressivo, dificilmente vemos mentes brilhantes tendo seu trabalho reconhecido. O que temos hoje como rock são... Bom, eu ia citar exemplos, mas melhor não. Hoje não é dia de lamentar a podridão (principalmente no Brasil), mas celebrar aqueles que fizeram história e, enquanto não surgir no mundo algo que chegue ao nível de sua magnitude, Led Zeppelin, AC/DC, Beatles, Black Sabbath, The Doors, Deep Purple serão sempre exaltados como ícones do maior e mais importante estilo de música de todos os tempos.

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