quarta-feira, 23 de junho de 2010

Veias capilares

Não, meus dedos não foram comidos por crocodilos. Muito menos me tornei um microblogger tuiteiro. O que faltava pra eu escrever aqui era exatamente o que tenho nesse momento: Tempo livre, uma cama bagunçada, um notebook ligado na tomada e um banho tomado. Não foi por falta do que falar, pois se eu não tenho o que escrever, eu escrevo qualquer coisa, como agora. É quase uma reflexão sobre nada, porém é algo sobre esses últimos meses tão conturbados da minha “vida profissional”.

Já trabalhei com webdesign e, por mais que eu ache impossível fazer as duas coisas perfeitamente, projetava layouts e programava ao mesmo tempo. Hoje me dedico exclusivamente à criação gráfica, editoração eletrônica e algumas gambiarras possíveis e prováveis de uma gráfica pequena. O que isso tudo tem a ver com criação de propagandas para rádio pode parecer difícil de saber, desde que o interessado não me conheça a ponto de não estar a par da minha paixão por criar textos tomando sorvete, tomando banho, andando na rua ou até dormindo. Não sei se vai dar certo, mas há pouco tempo encarei o desafio de criar spots para rádios. Meu primeiro trabalho foi feito justamente como pensei que seria. Pensei o dia todo no spot nos momentos de ócio mental (foi a única vez que adorei ter sido escalado para dar uma mãozinha para o setor de acabamento da gráfica), cheguei em casa e apenas moldei o texto de acordo com os conceitos, frases e falas em que criei ao longo do dia. O texto foi bem modificado, mas pouco da essência que eu queria injetar havia ficado. E ainda teve aquela desculpe que me animou um pouco: - Ta ótimo por ser a primeira vez.

É pouco? Recentemente recebi uma proposta para “tocar o barco” de uma loja virtual especializada em peças e acessórios de carros. (não é a auto peças que eu trabalhava). E pra melhorar (ou piorar), além de design e programação, vai ficar por minha obrigação o marketing on-line. Na verdade duvido muito que o dono saiba do que se trata isso, mas eu tenho plena consciência que um site de vendas não sobrevive sem uma boa e constante divulgação. E adivinhe o que falta para eu aceitar? Um telefonema, uma conversa e uma boa proposta.

O que é bom nisso tudo? Obviamente eu não sou um profissional pleno nessas áreas que eu me aventuro mundo a fora, nada disso. O charme é aceitar desafios, e o resultado é saber qual caminho traçar nessa veia capilar chamada publicidade e propaganda.