Eu posso ser a favor, posso ser contra. Mas o que mais empolga é querer ter opinião acerca de qualquer coisa no mundo. Não uma opinião formada sem conhecer de fato a ponto de pré-conceituar, mas opinião concreta e cravada em fundamentos. Opiniões com argumentos sólidos, como odiar a nova Montana por achar que, sei lá, ela parece um sapo ou gostar de alguém porque tem o cabelo vermelho despenteado. Isso são opiniões graciosamente minhas.
É rotina pra mim, querer saber de tudo um pouco ou pelo menos uma fatia microscópica de um assunto profundo como uma lasanha. Mesmo antes de saber que isso é essencial para um publicitário sempre me pego lendo sobre carros, física quântica, games, televisão, marketing de guerrilha. Hoje, por exemplo, me veio uma dúvida: prisão de ventre era algo que ocorre só em mulheres ou também em homens? (já que “ventre” para homem fica meio, sei lá, esquisito). Descobri que ocorre mais em mulheres devido aos hormônios e bla bla blá, mas ocorre sim em homens. Tive minha resposta, posso dormir feliz.
Tenho em mente que curiosidade não pode ser alimentada, mas sim sacrificada no ato. Caso queira saber sobre algo, procure, pesquise, pergunte, desmonte, quebre, abra, coma, cheire, vá... A curiosidade traz respostas, das respostas surgem argumentos, dos argumentos se constrói uma personalidade propriamente dita, não algo volúvel que caminha a favor do vento.
2 comentários:
rafael, então me diz, que horas acontece o pico de escuridão na noite?
09h53 - 09h54
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