segunda-feira, 25 de julho de 2011

Super cinema

Depois dos grandes clássicos de Kubrick e Copolla, o que mais me entusiasma no cinema são filmes de super heróis. Diferentemente nos quadrinhos, em que puxo uma sardinha medonha pro lado da DC, não tenho muita preferência entre essa, a Marvel ou qualquer outra.


E o que me deixa feliz nisso tudo é que atualmente vivemos uma grande época em produções desse estilo. De uma década pra cá, alguns heróis foram vistos pela primeira vez no cinema de forma digna, como o primeiro do Homem Aranha (vindo a se perder nos outros 2), Homem de Ferro, X-Men ou Quarteto Fantástico. Embora as adaptações não venham a ser fiéis às histórias originais, uma vez que, geralmente, o público dos filmes é mais jovem que das histórias em quadrinhos, o grande trunfo desses longas é mostrar como pessoas comuns vieram a se tornar heróis e ícones, partindo do acidente no espaço do Quarteto Fantástico ou o experimento com o Hulk, passando por suas dificuldades de adaptação dos poderes, a aceitação dos seres humanos e comuns, sua inserção na sociedade, o treinamento, as lutas e finalmente
culminando na glória de derrotar o grande vilão no final.



Em outros casos, heróis voltam ao cinema com uma repaginada. Como o caso de dois extremos como Batman e Superman.
Este primeiro volta depois de desastrosas e tentativas na década de 90 que de expôs o homem morcego ao ridículo. Christian Nolan refez o Batman nos cinemas em Begins e deu continuidade no brilhante The Dark Knight. Já no homem de aço é o oposto. O filme de 2005 sequer pode ser comparado ao grande sucesso com Christopher Reeve. Com uma história fraca, atores sem identificação e o mais grave: Superman com um filho. O filme provavelmente não terá uma continuação.

O que me prende nesses filmes não á algo tão particular. A catarse (uma certa “descarga de emoções”) funciona ao eu imaginar esses personagens no meu mundo. Imaginar pessoas extraordinárias com poderes extraordinários que salvam o mundo (ou apenas os Estados Unidos) vivendo ao lado e tendo uma vida parecida com o normal.
Agora é esperar Capitão América, Lanterna Verde, o novo Batman e, quem sabe um dia o tão sonhado Liga da Justiça. Oremos.

4 comentários:

Nilto, o Junio disse...

e quanto a Watchmen? V de Vingança, sin city...

Rafael Vilela disse...

Watchmen já fiz até um post pra ele aqui. Genial

Lucas Ferreira disse...

Apesar de não ser o tipo de coisa que me atrai, não posso deixar de mencionar Kick-Ass. Dos filmes de herói (claro, se não julgar Donnie Darko, Travis Bickle e outros como tais) esse é o mais original. Bom demais.

biscoitagem disse...

Eu me identifico com essas histórias fantásticas também. Super-herois são como as nossas esperanças de um "mundo melhor" (na visão de quem os inventou/inventa). O cinema englobar o que puder, muita coisa tem que ser "distorcida" pra sair do papel e ir pra telona, seja por direito autoral,marketing, dinheiro etc. Assim como em todas as outras coisas, a (re-)aparição desses personagens pra nova geração vai fazer muitos fãs do filme ou fãs de toda a informação que qualquer um deles possa trazer junto de sua fisionomia particular. Seja no gibi, videogame ou cinema, não deixa de ser bom tudo isso! ^^